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Autoconhecimento ajuda a driblar o estresse do fim do ano

Entenda como encontrar mais equilíbrio observando os hábitos e pensamentos nocivos que criamos diariamente

Gabriella Gouveia Publicado em 19/12/2016, às 20h25 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Meditações, especialmente em estados expansivos reduzem o estresse e oferecem melhor qualidade de vida - iStock
Meditações, especialmente em estados expansivos reduzem o estresse e oferecem melhor qualidade de vida - iStock

Em tempos de crise econômica e social, é comum o aumento dos índices de ansiedade, estresse e depressão. Além disso, aproximam-se as compras de Natal, as festas e as contas de começo de ano, que aceleram o ritmo e contribuem para um quadro generalizado de exaustão. Para não se deixar levar por essa maré, é importante que a pessoa tente se conhecer para entender o que a está levando a uma situação de crise e encontrar maneiras de reverter esse processo. O terapeuta transpessoal, escritor e pesquisador João Gonsalves explica a prática e sua importância para a saúde mental.

Segundo o especialista, é importante reconhecer a autonomia que cada indivíduo possui e a responsabilidade pela criação não só do próprio sucesso, mas também do próprio fracasso, seja na vida afetiva, no campo financeiro, na felicidade ou na saúde. “As atitudes cotidianas e a maneira de pensar contribuem diretamente para uma vida mais pesada, cheia de medos e angústias. Se uma pessoa só tiver atitudes e pensamentos negativos, os reflexos também serão negativos”, alerta.

Gonsalves lembra que, em períodos de grande estresse, é importante parar para se questionar. Nesses momentos, alguns recursos podem auxiliar para o autoconhecimento, como é o caso da meditação: “Pesquisas apontam que as pessoas que participam de meditações, especialmente em estados expansivos, têm redução do estresse e desfrutam de uma melhora significativa do humor, do bem-estar psicológico, da qualidade de vida, e da capacidade de lidar com os problemas. É justamente a incapacidade de enxergar com clareza e lidar com os problemas do dia a dia que desencadeiam os sintomas emocionais como depressão e fobias”.

Para o terapeuta, o autoconhecimento é um exercício constante. Uma vez que os padrões de pensamento e comportamento foram criados ao longo da vida e já estão arraigados, a desconstrução desses padrões deve ser um exercício diário: “Quando iniciamos o trabalho de autoconhecimento, percebemos nuances que muitas vezes não são observadas na rotina. Quando a mudança começa, é possível atingir um estado de consciência capaz de causar uma transformação profunda de positividade, alegria e bem-estar físico e emocional”.