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Depressão pós-parto

Entenda o problema que atinge entre 15 e 20% das mães

Diane Neubüser Publicado em 18/04/2017, às 09h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Quadro requer atenção especial para a mãe e para o bebê - Foto Shutterstock
Quadro requer atenção especial para a mãe e para o bebê - Foto Shutterstock

O que é a depressão pós-parto

O quadro mais leve e transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer 60% das mulheres. Os sintomas são tristeza, choro fácil, labilidade das emoções e desânimo, e passam em questão de uma ou duas semanas.

Já a depressão pós-parto é mais grave, e tem os sintomas similares aos da depressão comum, como tristeza, apatia, ideias de culpa, insônia e até desinteresse pelo bebê. Nos quadros mais críticos, pode ocorrer ideação suicida, havendo também o risco de infanticídio. Seus sintomas se apresentam nas primeiras 4 a 6 semanas após o parto. No entanto, em alguns casos, já podem ser sentidos no final da gravidez. 

Quem pode ter depressão pós-parto

A tendência à depressão pós-parto depende de vários fatores, incluindo genética, alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez e no pós-parto, fatores sociais e culturais, além do stress natural da maternidade. Mulheres que tiveram depressão pós-parto podem ter novamente em uma outra gestação. Portanto é preciso ficar alerta aos sintomas que podem se manifestar de novo.

Tratamento da depressão pós parto

O tratamento pode incluir medicação antidepressiva — mas sempre com orientação médica. Além disso, a psicoterapia pode auxiliar a mãe a lidar com as dificuldades e a responsabilidade da nova vida.

Neste cenário o cuidado com o recém-nascido fica prejudicado por parte da mãe. Por isso, a ajuda da família e a intervenção terapêutica são fundamentais. Reconhecer que a depressão é uma doença como outra qualquer, e incentivar o tratamento, ajuda na recuperação da mãe.

Fonte: Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra e psicanalista