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Comportamento / Crianças

Pediatras querem proibir a venda da cauda de sereia

Fantasia aumenta risco de afogamento e morte em crianças

Máxima Digital Publicado em 19/12/2017, às 10h45 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Lorena Queiroz, a protagonista da novela do SBT Carinha de Anjo, com o acessório na beira da piscina - Reprodução/Instagram
Lorena Queiroz, a protagonista da novela do SBT Carinha de Anjo, com o acessório na beira da piscina - Reprodução/Instagram

Representantes de seis entidades*, entre elas a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Fundação Abrinq e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) se reuniram com a direção do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para pedir a proibição da venda do acessório cauda de sereia no Brasil. Segundo eles, nadar com tal equipamento é uma atividade altamente complexa, pois a união dos pés dentro da cauda afeta o equilíbrio corporal, e impede que o usuário fique em pé na piscina, aumentando as chances de afogamentos e outros acidentes.

Enquanto o órgão analisa a proposta, o seguinte texto deverá ser fixado à embalagem: “O Inmetro alerta sobre o risco de morte por afogamento com o uso do acessório. Fique atento, pois a cauda de sereia: prende as pernas e pés do usuário, dificultando a flutuação; compromete o equilíbrio do usuário, dificultando inclusive ficar em pé; e pode levar ao afogamento de forma silenciosa, até em piscinas rasas, mesmo para nadadores experientes”.

A cauda se popularizou no Brasil, sobretudo, durante a novela A Força do Querer, da Globo, onde a personagem Ritinha, interpretada por Isis Valverde, era adepta do chamado sereismo. Lorena Queiroz, a protagonista de Carinha de Anjo, novela infantil do SBT, postou recentemente uma foto numa rede social em que está à beira de uma piscina vestindo a fantasia.  

*Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Organização Criança Segura Safe Kids Brasil, da Fundação Abrinq, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e Associação Nacional dos Construtores e Fabricantes de Piscinas e Produtos Afins (ANAPP)