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Menopausa precoce: principais sintomas e causas do problema

Especialista fala sobre falência dos ovários mais cedo do que o habitual

Gabriella Gouveia Publicado em 18/02/2017, às 11h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Quando a mulher para de tomar o anticoncepcional, os sintomas surgem e então ela já pode estar em falência ovariana - Shutterstock
Quando a mulher para de tomar o anticoncepcional, os sintomas surgem e então ela já pode estar em falência ovariana - Shutterstock

Irregularidade menstrual, ondas de calor, diminuição da libido, secura vaginal, alterações de humor e infertilidade são alguns sintomas conhecidos da menopausa. Mas, quando esses mesmos sinais acontecem antes dos 40 anos de idade, pode ser indício de um quadro chamado de menopausa precoce, um problema para mulheres que ainda pretendem engravidar.

 Segundo a Dra. Giuliana Nunes Petti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a menopausa precoce é a ausência de menstruação por conta da falência dos ovários mais cedo do que o habitual. Ela corresponde a aproximadamente 1% dos casos de menopausa.

 Algumas mulheres só passam a se preocupar com isso quando param de tomar anticoncepcional e tentam engravidar, porém, o uso deste contraceptivo pode mascarar o problema. “O medicamento faz com que os sintomas típicos passem despercebidos. Quando a mulher para de tomar o anticoncepcional, os sintomas surgem e então ela já pode estar em falência ovariana”, explica a médica.

 Podemos listar entre as principais causas do problema: doenças autoimunes, como tireoidite de Hashimoto, tabagismo, remoção cirúrgica ovariana (em casos de cânceres do sistema reprodutor feminino), tratamento contra o câncer a base de quimioterapia ou radioterapia, defeitos de cromossomos (síndrome de Turner e síndrome do cromossomo X frágil) e pacientes que têm contato recorrente com pesticidas.

O tratamento deve ser individualizado em cada paciente, avaliando sempre os fatores de risco da reposição hormonal. Em caso de aparecimento dos sintomas citados, procure seu ginecologista. “Visa-se a reposição hormonal principalmente para evitar uma doença chamada osteoporose”, diz a especialista.

Para as mulheres que pretendem engravidar, se os exames mostrarem que ainda existem óvulos, há a possibilidade de induzir a ovulação com medicamentos. Caso a paciente não pretenda ter um filho naquele momento, uma solução é o congelamento do óvulo.