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Mito ou verdade: o implante mamário impede o diagnóstico de câncer de mama?

Descubra a resposta a seguir e não se engane!

Andrea Soares Publicado em 17/10/2017, às 11h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Nunca deixe de realizar a mamografia anual, mesmo se tiver implante de silicone nas mamas - Shutterstock
Nunca deixe de realizar a mamografia anual, mesmo se tiver implante de silicone nas mamas - Shutterstock

Não! A mulher portadora de implantes de silicone também precisa se cuidar e prevenir a doença se submetendo ao autoexame das mamas e a mamografia anual. “Mas existe uma forma mais adequada de realizar a mamografia nesses casos, com o objetivo de mostrar melhor ao radiologista o tecido mamário para diagnóstico de nódulos ou outras alterações”, explica o cirurgião plástico Victor Lima, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. E no caso de dúvida após uma mamografia, pode-se fazer uma ressonância que confirma ou descarta de vez o problema.

Como deve ser a mamografia

As próteses de silicone podem ser colocadas de duas maneiras: atrás da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral. A decisão de como implantar é do médico, de acordo com o resultado que pretende dar ao busto da paciente. No entanto, o silicone posicionado atrás do músculo peitoral possibilita melhor deslocamento para a exposição completa da glândula mamária ao se realizar a mamografia. Ao todo, são registradas oito imagens dos seios – quatro com a prótese e quatro com uma manobra chamada Eklund, em que se afasta a prótese para cima e para trás, enquanto a mama é puxada para frente para radiografar apenas o tecido mamário. “Porém, por ser um procedimento diferente do usual, as pacientes sempre devem avisar o operador do mamógrafo sobre os implantes. Dessa forma, a manobra pode ser empregada corretamente e a pressão aplicada será reduzida”, afirma o cirurgião plástico Vitorio Madarena (SP).