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Mitos e verdades sobre a pílula do dia seguinte

Patrícia Affonso Publicado em 11/01/2017, às 13h03 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Mitos e verdades sobre o método anticoncepcional - Shutterstock
Mitos e verdades sobre o método anticoncepcional - Shutterstock

1.O uso de antibióticos corta o efeito da pílula do dia seguinte. 

VERDADE, MAS EM PARTE. “Alguns medicamentos, tais como alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia dos anticoncepcionais, logo a pílula do dia seguinte também pode ser afetada pelo uso de outras medicações”, diz.

2.Devo parar com o anticoncepcional se tomar a pílula do dia seguinte. 

MITO. “Se a mulher já faz uso regular do anticoncepcional e tomou a pílula do dia seguinte, deve continuar a cartela em uso e contatar o seu médico para que ele avalie a necessidade de interrupção ou não do anticoncepcional”, orienta. 

3. Se tomar a pílula muitas vezes em um curto período de tempo, o medicamento não faz mais efeito.

 MITO. A eficácia não é comprometida. Entretanto, ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina, apenas em situações emergenciais. “Isso porque seu uso rotineiro pode causar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual, náuseas, dores abdominais e cefaleia”, conta o médico.

4. A pílula pode atrasar a menstruação. 

VERDADE. “A menstruação pode ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, após o uso da contracepção de emergência. Porém, geralmente ocorre em até 3 dias da data esperada”, afirma o expert. Caso não ocorra a menstruação nesse período, deve-se realizar um teste de gravidez. 

5. Quanto mais tarde tomar a pílula, mais chances tenho de engravidar.

VERDADE. A anticoncepção de emergência deve ser usada o mais cedo possível após uma relação sexual desprotegida. “Sua eficácia vai diminuindo progressivamente à medida que o tempo passa, após 72 horas da relação sexual, seu efeito já deixa de ser satisfatório”, destaca. Não dá para perder tempo! 

6.  A pílula do dia seguinte é abortiva. 

MITO. Os estudos mostram que a medicação age antes da ocorrência da gravidez, logo não aborta. “Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se ocorrer gestação, sua tomada não causará danos para o embrião”, finaliza Gustavo.