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Quanto tempo depois do parto posso voltar a tomar a pílula?

Nem todos os métodos são indicados para as mulheres que amamentam

Máxima Digital Publicado em 24/01/2018, às 09h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Não decida nada antes de consultar o seu médico - iStock
Não decida nada antes de consultar o seu médico - iStock

O cantor Gusttavo Lima e a modelo Andressa Suita anunciaram esta semana que estão novamente grávidos! Eles são pais do pequeno Gabriel, de 6 meses. Michel Teló e Thais Fersoza também deixaram os fãs preocupados ao anunciar que esperavam por Teodoro, quando Melinda tinha a mesma idade. Planejada ou não, os médicos não indicam uma nova gravidez tão cedo. Emendar uma gestação na outra está associado a um risco maior de parto prematuro, baixo peso no nascimento e desenvolvimento abaixo do normal dentro do útero. Isso sem falar no desgaste sofrido pelo corpo da mulher. O intervalo ideal entre uma gravidez e outra seria 18 meses.

Para prevenir uma gravidez prematura temos sempre a camisinha, masculina e feminina, além dos anticoncepcionais. Segundo Luciano Pompei, ginecologista e obstetra coordenador científico de ginecologia da Sogesp (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo), a mulher deve esperar o resguardo (40 dias após o parto) para voltar a utilizar qualquer tipo de contraceptivo hormonal, pois eles podem aumentar os riscos de formação de coágulos nas pernas e de tromboembolismo venoso, problemas mais frequentes na gravidez e nas seis primeiras semanas após o parto.

Na consulta de retorno pós-parto, que habitualmente ocorre seis semanas depois do nascimento do bebê, a mulher e o médico podem escolher o método ideal, levando em conta o histórico da paciente. “A decisão vai depender de vários fatores, principalmente das condições de saúde da mulher. É papel do médico verificar se ela tem algum problema que pode restringir alguns métodos anticoncepcionais”, afirma o ginecologista.

As lactantes precisam ter atenção
Os chamados anticoncepcionais combinados, ou seja, aqueles que têm progesterona e  estrogênio na composição, são contraindicados para as mulheres que amamentam, já que o estrogênio pode diminuir a qualidade e a produção de leite materno. Entre os métodos que não podem ser usados nesse caso estão a pílula anticoncepcional comum combinada, a injeção mensal, o anel vaginal e o adesivo anticoncepcional.

Como alternativa, há versões de pílula com apenas progesterona e ainda a injeção trimestral, que não contém estrogênio. Também há o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, seguro para todas as mamães. Segundo o ginecologista, ele pode ser colocado, inclusive, ainda na maternidade, logo após a expulsão da placenta.