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Saúde em dia: dicas de especialista para parar de fumar

Conhecido como dia nacional do combate ao fumo, o dia 29 de agosto tem tudo para ser o pontapé inicial na rotina de quem quer uma vida mais saudável

Texto: Greyce Alvarenga Publicado em 28/08/2015, às 15h29 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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dicas para parar de fumar - Shutterstock
dicas para parar de fumar - Shutterstock
Com o objetivo de alertar a população quanto aos riscos que o cigarro traz, o dia 29 de agosto passou a ser a data nacional de combate ao fumo. Felizmente, o tabagismo está em declínio: Em 1989 o percentual de fumantes de 18 anos ou mais no país era de 34,8%. Já em 2013, de acordo com pesquisa mais recente para essa mesma faixa etária em áreas urbanas e rurais, este número caiu para 14,7%. “O cigarro é, conforme já definido pela Organização Mundial de saúde, a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo. É reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína”, diz pneumologista Gabriel Santiago, da Policlínica Granato.

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Quem deseja parar com o vício deve ter em mente que o desafio é realmente complicado. Para começar, evite frequentar os mesmos lugares de fumante, já que isso torna a tentação mais acessível; explique aos amigos, eles com certeza irão entender e talvez até caminhem com você nessa! Segundo Gabriel, o combate necessita de um acompanhamento multriprofissional, baseando-se na terapia comportamental, associado ao acompanhamento médico e farmacológico."Fora isso o fator mais importante para o sucesso do tratamento, é a resolução do paciente, que é adquirida através da percepção do efeito maléfico e possíveis complicações do efeito do cigarro, e o ganho considerável em qualidade de vida com a interrupção do hábito”, afirma.


A dieta também merece atenção. Reduzir o café e o álcool, por exemplo, faz toda diferença! O ex fumante também deve tomar cuidado para não ocupar o tempo, que antes era do cigarro, com outros vícios, como consumindo alimentos muito calóricos. "Às vezes, oferecemos a substituição de hábitos. Muitos pacientes substituem o cigarro pelo chiclete ou bala. Estimular exercícios físicos também é muito importante”, completa o médico.