A psicóloga Maria Rafart falou sobre o luto após morte de grandes ídolos
Máxima Digital Publicado em 04/01/2023, às 11h00
Na última quinta-feira, 29, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, morreu e causou grande comoção entre os fãs brasileiros e do mundo afora. A psicóloga Maria Rafart explicou o motivo das mortes de personalidades tão queridas do público gerarem grande impacto na vida das pessoas.
“A figura do ídolo tem um alcance bastante simbólico: ele serve tanto como modelo, como referência para a sua base de fãs. Por exemplo, o menino que gostaria de ser bem-sucedido no futebol como Cristiano Ronaldo o vê como meta a alcançar, e pode se espelhar em suas atitudes para se esforço mais em várias áreas”, disse ela.
A especialista explicou: "Daí a importância da conduta pública dos ídolos, pois simbolicamente cada fã se sente próximo dele, e se sente tocado por suas atitudes, sejam elas boas ou más".
Como o fã se sente próximo, ele acompanha a biografia do ídolo de perto. Segundo a psicóloga, é esta intimidade simbólica que faz com que ele seja considerado um parente, e a sua falta cause o vazio do luto.
“A morte dos ídolos causa sofrimento e vazio em seus fãs. Pessoas do porte de Senna e Pelé ocupam no imaginário de muitos brasileiros aquele lugar especial de modelos, de metas a alcançar, e de orgulho”, explicou a psicóloga.
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