Roberto Cabrini - Reprodução/Instagram
25 ANOS da morte

Roberto Cabrini faz revelação sobre Ayrton Senna: ''Corrida não deveria ter acontecido''

Apresentador disse que o evento deveria ter sido cancelado por conta do tempo

Máxima Digital Publicado em 30/04/2019, às 13h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

A morte do piloto Ayrton Senna completa 25 anos na próxima quarta-feira, 1º, feriado do Dia do Trabalho. Ele nos deixou em um trágico acidente, enquanto disputava uma corrida de Fórmula 1.

Na época trabalhando como repórter da TV Globo, o jornalista Roberto Cabrini cobria o Grande Prêmio de San Marino, na Itália. Em uma recente entrevista ao UOL, ele contou detalhes sobre o final de semana em que a tragédia aconteceu.

“Havia uma névoa claramente no ar, era diferente de tudo. Nunca vi o Ayrton Senna tão tenso como naquele fim de semana”, relembrou. Vale ressaltar que o piloto austríaco Roland Ratzenberger já havia morrido após um acidente no treino de qualificação para a mesma corrida.

No entanto, de acordo com o jornalista, as informações foram manipuladas. Acontece que, pela lei italiana, quando acontece um acidente fatal durante um evento, ele é cancelado imediatamente. “A corrida que vitimou Ayrton Senna não deveria ter acontecido”, afirmou Cabrini.

“Naquele fim de semana de corrida ele estava angustiado. Pediu para fazer várias mudanças, pois estava desconfortável. Tinha contado para mim, na corrida anterior, que o carro estava desequilibrado, nervoso, e que deveria ser modificado. Eles fizeram um remendo, com a concordância dele. Não acho que tenha sido crime, nenhum, não houve responsabilidade. E a solução encontrada foi um remendo na barra de direção”.

SÍMBOLO
Assim que Senna bateu, o jornalista afirma que já sabia que o pior estava por vir: “Eu tive o feeling de que não tinha salvação. Foram cinco boletins médicos que fiz ao vivo, onde a situação de gravidade ia aumentando”.

“Eu pude me preparar. E pensei: ‘eu vou anunciar a morte de um ente querido coletivo’. Por outro lado, eu sabia que não podia perder a precisão das informações. Eu tinha que ser profissional. Claro que eu estava impactado. Tinha uma relação muito importante com o Ayrton. Mas eu sabia que tinha uma missão ali”, comentou ele.

Por fim, o apresentador do 'Conexão Repórter', do SBT, contou como foi anunciar a morte do ídolo brasileiro:

“Não podia ser essencialmente frio, porque seria uma forma de não demonstrar o respeito e o apreço. Então tínhamos que ter a combinação com os dois fatores. E as pessoas reconhecem que a minha frase ‘Morreu Ayrton Senna da Silva, uma notícia que a gente jamais gostaria de dar’ foi uma frase muito correta, virou algo simbólico do que estávamos perdendo”. Na época da morte, Ayrton Senna tinha 34 anos.

 

Conexão Repórter Roberto Cabrini Ayrton Senna leo dias Fórmula 1

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