Após os estudantes entrerem em greve por 17 dias eles conseguiram apoio da Reitoria
Máxima Digital Publicado em 27/10/2023, às 08h10
Na última sexta-feira, 20, a greve na Universidade Estadual de Campinas chegou ao fim com conquistas para a comunidade LGBTQIAPN+. Os estudantes da instituição passaram 17 dias em paralisação e, no fim, conseguiram apoio da Reitoria para adotar cotas para pessoas transgêneros.
De acordo com a Unicamp, os representantes do movimento estudantil aceitaram as propostas da administração e, com isso, conquistaram as cotas para as pessoas transsexuais, além das cotas, irão ser atribuídas políticas para banheiros inclusivos e eliminação do uso institucional dos nomes que estão escritos na certidão de nascimento.
Além das cotas trans, haverá também oficinas para combate à transfobia na comunidade acadêmica e formações para discutir o combate à violência de gênero e de sexo na universidade.
A adoção de cotas para população transgêneros é algo novo. A primeira instituição a implementar a política no Brasil foi a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em 2018 e, no ano seguinte, a Universidade Federal do ABC (UFABC), também passou a aderir as cotas.
Além de direitos para as pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, a greve possibilitou cotas para PCD's e conquistas como bandejão nos fins de semana, reajuste das bolsas de permanência e formação antirracista para docentes.
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