Como identificar um
relacionamento abusivo


Nos últimos tempos, o termo relacionamento
abusivo foi muito comentado nas redes
sociais, ajudando vítimas dessas relações
a entenderem melhor o que passaram e
saberem que não estão sozinhas.


O assunto precisa ser debatido para que
todos entendam que várias atitudes tidas
como normais entre casais, familiares, amigos
e colegas de trabalho, não fazem bem e
podem deixar sequelas permanentes.


Conversamos com a psicóloga analítica Névia
Rocha, que em seu Instagram produz conteúdos
para ajudar mulheres e pessoas LGBT+ a terem
mais saúde emocional.

Afinal, o que é uma relação abusiva?


'Ele é caracterizado por muita manipulação,
possessividade, controle sobre a vítima, isolamento
social, difamação e muitas vezes pode alternar entre
fases de muita tensão e pequenas ‘luas de mel’'.

E como identificá-la?


'Se o parceiro te impede de manter relações
familiares, de usar certas roupas e acessórios,
te faz sentir vergonha e acreditar que é
incapaz, controla seu dinheiro e caso haja
traições recorrentes'.


Mas o que diferencia este tipo
de interação dos problemas
comuns a todas as pessoas
que se relacionam? 


'O abuso não cessa, ele não é um problema isolado
com um motivo específico. Ele se repete
constantemente e sua intensidade sempre tende a
aumentar. No abuso não existe diálogo, tudo vira
uma disputa para tentar encontrar um ‘culpado’'.


'Existe muita manipulação, medo e mentiras.
Já em um relacionamento normal, os
problemas são pontuais e podem ser
debatidos. Existe uma preocupação com o
sentimento do outro e não há o desejo de ferir'.


'Como vivemos em uma sociedade patriarcal,
existe a banalização da violência contra a
mulher, seja ela física ou psicológica'.

Sobre banalizar a violência e
o termo, Névia expressou:


'Existem atitudes tóxicas isoladas que podem ser
resolvidas com diálogo entre ambos. Nesse caso, as
pessoas tentam entender o que fere o outro e não
repetir mais aquilo que é prejudicial'.


'E existem relacionamentos abusivos em que as
ações são feitas intencionalmente, nas quais há
total falta de empatia e respeito pelos
sentimentos do outro e muita manipulação'.


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Texto: Ivana Guimarães
e Ana Carolina
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR