Empoderamento da
mulher preta


                   Angélica Ramos, ex-participante do
'                   No Limite', falou sobre o quanto essa
                   discussão é necessária na sociedade.


Embora tenha tido uma participação precoce em
No Limite, Angélica Ramos trouxe uma grande
bagagem e, sem dúvidas, inspirou muitas
mulheres que a acompanharam no desafio.


Aos 39 anos, a paulista, que já tinha conquistado
os corações dos brasileiros em sua presença no
Big Brother Brasil 15, trouxe ainda mais carinho e
mantém seu trabalho ativo na internet. 


Angélica compartilha momentos reais com seus
seguidores nas plataformas online, como as dores
e delícias de conciliar a carreira em ascensão, sua
própria individualidade e a criação da família.


Racismo, sexismo, autoestima, falta de
oportunidades, diferenças de classe, sexualização
da mulher negra, esteriótipos estão entre os temas
falados por Angélica.


‘’Quando eu fui para o ‘No Limite’, fui com a intenção
de me reapresentar, de me tornar uma referência, me
tornando uma mulher com voz mais potente que
inspira as pessoas as quais eu represento’’.


‘’Acho que precisamos falar um pouco mais sobre
assuntos que por muito tempo foram colocados
embaixo do tapete.". 


Ainda de acordo com Angélica, as questões raciais
hoje são discutidas de forma mais intensa, trazendo
uma maior conscientização dos jovens sobre a luta
antirracista. O que nem sempre foi assim.


Angélica falou sobre o processo de
empoderamento feminino.

‘’Eu não esqueci quem eu sou, da onde eu vim, o
que eu conquistei, o tanto que eu batalhei para
ter um pouquinho de voz hoje.’’, disse.


‘’Fui criada por uma mulher poderosa e isso me
empoderou. Fez com que mesmo numa
infância/adolescência com pouca
representatividade, que mantivesse sempre
comigo essa questão feminina muito forte’’.


‘’Falo que sou bonita todos os dias e acho importante
esse abastecimento pessoal do quão
maravilhosa eu sou.
A mulher preta é linda e esse amor-próprio,
respeito e empoderamento devem ser exaltados’’


Angélica falou sobre a
representatividade da mulher preta.


‘’Falar sobre essas questões é como uma missão
para mim, porque preciso usar a visibilidade que
tenho hoje para inspirar e motivar outras mulheres
pretas, que precisam de voz.’’.


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Texto: Gabriele Salyna
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR