Gatilhos de gordofobia
na infância

Nesta semana, Aline Zattar falou sobre um tema que acomete não só adultos: a pressão estética e cobrança por um corpo padrão na infância e adolescência.


Por anos, a sociedade nos impõe a padrões de
beleza de forma violenta e opressiva. O culto ao
perfil dos corpos magros e jovens propagam de
forma global para alcançarmos a tão sonhada
forma perfeita.


Chegam com elas a pressão estética — cobrança
para que as pessoas se adéquem a um padrão —
e a gordofobia — opressão estrutural baseada na
aversão ao corpo gordo.


Muitas vezes acreditamos que tais gatilhos de
opressão só atingem na fase adulta, mas estamos
enganados: elas também atuam fortemente na
infância e na adolescência, fases de estruturação
mental.


Muitas vezes são iniciadas no ambiente familiar, em
forma de brincadeira pelos irmãos ou primos, ou
numa cobrança inocente por saúde, por parte dos
pais.


As setas psicológicas, destrutivas, podem causar
danos na autoestima e amor-próprio, criando
adultos vulneráveis, que entrarão numa busca
pela estética inalcançável e insatisfação com
a sua imagem.


É de grande importância o acolhimento a essas
crianças ou adolescentes, por parte dos pais, e que
haja uma rede de apoio no qual esse jovem esteja
inserido, para que se sintam valorizados e amados.


Precisamos fortalecer o exercício do autocuidado
junto às crianças e adolescentes, compartilhando
boas ações e falas de incentivo, mas jamais inferir
apelidos e impor mudanças aos seus corpos.


Seja exemplo e parceiros dos seus filhos. Sempre
que possível, pratique exercícios físicos junto com
eles, busquem uma alimentação saudável sem
imposições. Elogie e afirme o quanto são
maravilhosos.


Leia o texto completo no site da
Máxima Digital.

Texto: Aline Zattar
e Gabriele Salyna
Edição: VITÓRIA GOMES
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR