Psiquiatra explica
importância do abraço

      Especialista atenta para o
       poder do toque reconfortante.


A pandemia ressignificou a visão de
mundo da maioria das pessoas.
O isolamento social fez com que pequenos
gestos e relações fossem valorizados.
Quem não sentiu falta de um abraço na
hora do medo?


Para a psiquiatra Maria Francisca Mauro,
os benefícios do abraço vão desde uma
percepção de acolhimento e proteção,
até a mudança dos níveis de estresse.


'Ao abraçar, temos uma contenção emocional.
Essa é uma pausa para que dois corpos se encontrem.
É neste momento em que podemos ter tranquilidade e
diminuir o desconforto emocional'.


O contato com o outro pode ser muito
benéfico para a saúde física e mental,
além de aprimorar a capacidade de socialização.

         Maria Francisca Mauro lista
         três benefícios do abraço.
         Será que você conhece todos eles?
         Confira!


Por mais que a 'virtualidade' possa mostrar uma
realidade e proximidade, o toque físico carrega
uma outra força de presença e desencadeia uma
cascata de reações emocionais.

A empatia em forma física:


É poder sentir certa comunhão ou junção de emoções.
De acordo com esta quebra da solidão, como
proporcionar um conforto emocional.
O abraço é capaz de expressar a empatia de uma
forma física.


Uma liberação da ocitocina, que é um
neurotransmissor produzido por células do nosso
cérebro, também referido como o hormônio do amor.

Liberação de hormônios
do bem estar:


O poder dessas duas ações está contido
no que representa a carga emocional
entre aquelas pessoas ou o momento,
assim como a entrega de cada uma.

O poder de dar e receber:


Na pandemia, a psiquiatra sugere que busquemos
uma conexão por áudios ou chamadas de vídeo,
que têm o poder de oscilação de emoção maior
do que a troca de mensagens escritas.

A empatia em forma física:


Ter um pet em casa! Muitos optaram por essa
opção e reportam que os está ajudando.
No entanto, cuidado para não sentir no pet mais
uma tarefa ou obrigação para a sua rotina.

Outra dica é:


Quem está sofrendo com a ausência de um
toque pode ponderar, de acordo com os
cuidados necessários, se vale fazer alguma
massagem corporal que possa propiciar esta
sensação de cuidado e presença.


Um grande aprendizado deste período é o olhar
que abraça e o sorriso que transpassa a máscara.
O contato visual positivo e uma voz que acolhe
também podem ser um alento.


Confira tudo o que a
psiquiatra falou sobre o tema
no site da Máxima Digital.

Texto: Gabriele Salyna
e Marina Pastorelli
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR