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Amor nas Ruas: Produtor cultural e ativista social lança projeto com histórias de amor de casais em situação vulnerável

Heitor Werneck, atua junto a grupos LGBTQIA+ e a população em situação de vulnerabilidade, ouviu histórias de amor e as retratou uma série

Máxima Digital Publicado em 06/12/2021, às 16h56

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Amor nas Ruas: Produtor cultural e ativista social lança projeto com histórias de amor de casais em situação vulnerável - Divulgação
Amor nas Ruas: Produtor cultural e ativista social lança projeto com histórias de amor de casais em situação vulnerável - Divulgação

Amor nas Ruas, novo projeto do produtor cultural e ativista social Heitor Werneck, Lucas Mendes e Sandra Tiemi Yokota, com patrocínio do Museu da Diversidade e a APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte, traz histórias de amor de casais em situação de rua.

Quando pensamos no tema, logo nos vem à cabeça contos de fadase cenas de filmes de comédias românticas, não é mesmo? Não é isso que o público encontra na série. Em Amor nas Ruas, os espectadores podem assistir histórias igualmente encantadoras e repletas de encantamento. 

O produtor cultural e ativista social Heitor criou o projeto a partir de sua vivência pelas ruas de São Paulo: "Como eu faço ação social e vivo na rua, comecei a reparar as histórias de amor, fiz um estudo sobre o tema, mostrei ao Lucas e chamei a Sandra para viabilizarmos juntos o projeto".

Foi desses estudos que Heitor, que atua junto a grupos LGBTQIA+ e a população em situação de vulnerabilidade, Lucas e Sandra, conheceram as histórias dos protagonistas do projeto.

Eles ouviram e registram sete destas histórias e compõem um painel emocionante de como estas pessoas superam suas dificuldades através do amor. Amor nas Ruas retrata histórias vividas por casais que vivem às margens da sociedade, como prostitutas, travestis, gays, trans e lésbicas que, mesmo diante da miséria, se apaixonam e desenvolvem o afeto.

Em meio ao caos e a luta pela dignidade da vida nas ruas da cidade de São Paulo, a série dá protagonismo e voz a esta população, cujos sentimentos são intensificados por sua situação.

Durante um ano, Heitor e Lucas conversaram e reuniram estas narrativas, tratadas individualmente, mas que também poderão ser vistas em sequência. No formato de uma exposição virtual em três linguagens — fotografia, vídeo e texto —, realizada com o patrocínio do Museu da Diversidade Sexual — o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática —, e a APAA — Associação Paulista dos Amigos da Arte, e sob o nome de Amor nas Ruas, estas histórias podem ser vistas na página do MDS no Google Arts and Culture, a partir de 10 de dezembro.

Heitor trouxe a inspiração no livro Diário de um ladrão, do escritor, poeta, dramaturgo e ativista francês Jean Genet, de 1949, para construir seu projeto. Gay e filho de prostituta, Genet narra sua vida no período em que viveu pelas ruas de Paris e da Europa como ladrão e prostituto, experienciando a miséria, as traições, os roubos e o amor nas ruas.

"Mais de sete décadas se passaram e, independentemente da época, quando se trata de amor, as histórias se repetem. Aqui, nosso protagonista é o amor de casais LGBTQI+ sem teto que vivem nas ruas de São Paulo", disseram os produtores.

Amor nas Ruas prova que o amor é um sentimento universal e transformador na vida de todos os seres humanos, independentemente de sua condição social ou financeira.

Participam do projeto os casais: Nicole e Vagner, Bruna e Carlito, Jacira Rodrigues e Edinéia Aparecida, Samara Paulo e Edivaldo dos Santos, Thiago e Mauricio, MariaEduarda e Wanderson, Pérola e Gabriel.


Amor nas Ruas

Exposição virtual de vídeo, fotografia e texto

A partir de 10 de dezembro

Uma ideia original de Heitor Werneck

Direção e Produção: Heitor Werneck, Lucas Mendes e Sandra Tiemi Yokota

Direção de fotografia: Lucas Mendes

Fotos: André Giorgi

Onde: https://artsandculture.google.com/partner/museu-da-diversidade-sexual


Sobre o Museu da Diversidade Sexual

Primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, o Museu da Diversidade Sexual foi criado em maio de 2012 e é uma instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Sua missão é preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBTQIA+ brasileira através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais. As atividades culturais, educativas e expositivas do MDS têm foco nas orientações, identidades e expressões de gênero dissidentes.