A sul-africana Zozibini Tunzi foi a quinta mulher negra a vencer o Miss Universo
Máxima Digital Publicado em 10/12/2019, às 09h51
O mundo vibrou com a coroação da belíssima Zozibini Tunzi no Miss Universo 2019. A sul-africana concorreu com outras 88 candidatas e foi eleita a mulher mais bonita do mundo no concurso realizado em Atlanta, nos Estados Unidos, neste domingo, 8.
A presença de mulheres negras no maior concurso de beleza representa mais do que uma simples coroação, para Zozibini é “inclusão e diversidade”, pois em 68 anos de concurso, apenas 5 misses negras receberam a faixa de miss universo, sendo elas: Janelle Commissiong, em 1977, Wendy Fitzwilliam, em 1998, Mpule Kwelagobe, em 1999, Leila Lopes, em 2011 e Zozibini Tunzi, em 2019.
Relembre quem foram as mulheres negras a vencer o concurso de Miss Universo:
Depois de 25 anos de concurso, a primeira mulher negra eleita Miss Universo foi a trindadense Janelle Commissiong. A modelo conquistou o título quando tinha 24 anos no evento realizado em Santo Domingo, na República Dominicana.
A segunda mulher negra a vencer o concurso de Miss Universo também nasceu em Trinidad e Tobago e foi eleita 21 anos após Janelle. Naquele ano, o evento aconteceu em Honolulu, Havaí, quando Wendy tinha 26 anos.
A botsuanense Mpule Kwelagobe foi coroada na 48º edição do evento realizado em Chaguaramas,Trinidade e Tobago, aos 20 anos e foi a primeira mulher africana negra a vencer o miss universo após as caribenhas. Antes dela, apenas mulheres brancas africanas haviam conquistado a coroa.
A quarta mulher negra a conquistar o Miss Universo foi a angolana de 25 anos Leila Lopes. A modelo recebeu a coroa na edição realizada em São Paulo, Brasil enquanto a brasileira Priscila Machado ficou entre as top 5.
Zozibini foi a primeira sul-africana negra vencedora do concurso de Miss Universo. A modelo de 26 anos foi eleita 8 anos após a angolana Leila Lopes em evento realizado em Atlanta, nos Estados e emocionou durante discurso sobre representatividade: “Eu cresci em um mundo onde mulheres como eu, com a minha pele e o meu cabelo, nunca foram consideradas bonitas. Já chegou a hora de parar com isso. Eu quero que crianças olhem para mim e vejam os seus rostos refletidos no meu”.
