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Comportamento / CULTURA SALVA

Dia do RAP nacional: 7 mulheres talentosíssimas que estão dominando o cenário atual para você dar o play

Reunimos uma lista de rappers fortes que se você não conhece, precisa conhecer

Ana Carolina Batista Publicado em 06/08/2020, às 22h31

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Grupo 'Rimas e Melodias' - YouTube
Grupo 'Rimas e Melodias' - YouTube

O RAP é um estilo majoritariamente dominado e cantado por homens. É um cenário que pode ser muito machista e segregativo, diminuindo a figura da mulher e subjugando o trabalho desenvolvido por elas. 

Através de muita luta, as mulheres conseguiram conquistar seu espaço, ganhando respeito e visibilidade na arte de rua, seja no RAP, grafite, break dance e DJ’s. 

Muitos movimentos colaboram para o crescimento da figura da mulher no cenário HIP HOP brasileiro. Sendo o RAP um ritmo criado por pretos, que contavam suas vivências de repressão policial, racismo e humilhação, o feminismo negro fez com que muitas artistas se sentissem empoderadas para dar a cara à tapa e tentar sair das estatísticas. As redes sociais também foram super importantes na conquista desse espaço.

Com muito flow, rima, ritmo e força, as gatas seguem buscando novos horizontes, atingindo outros patamares e ocupando cada vez mais ambientes. Até porque, quem não gosta de música boa, não é mesmo?!

Pensando nisso, separamos 7 rappers sensacionais que talvez você não conheça, mas deveria muito conhecer! 

1) Tássia Reis

Tássia Reis é cantora, compositora e uma grande artista nacional. Em seu sons ela canta sobre seu cotidiano, sempre enaltecendo a figura da mulher preta. Tássia também curte lançar uns love songs que embalam o coração de qualquer um. 


2) Preta Rara

Mulher preta, periférica, ex-empregada doméstica e muito forte, Joyce Ferreira, mais conhecida como Preta Rara, é uma artista de peso que usa seu rap para se expressar. Dona de uma voz potente, ela aborda questões sobre machismo, opressão e racismo, nas suas letras.

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Tanta coisa pra falar Tanta coisa pra dizer Mas, a garganta tá seca São várias neuroses diárias Vários pedidos de socorro Muita gente na beira da miserabilidade. Miséria do corpo Miséria da mente E eu aqui tentando manter a minha gente Como isso, se muitas das vezes não consigo me manter nessa corda bamba é frágil que é ser mulher preta e gorda nesse país que nos assassina, arrasta nosso corpo no asfalto e mata nossas crianças dentro de casa. E todo dia o que eu mais leio por aqui é: Você tem... Você tem que se posicionar Você tem que me ajudar Você tem que divulgar Você tem que fazer live comigo Você tem que participar Você tem, você tem é você tem... E quem se preocupa comigo, com meu bem estar, com minha mente, com meus anseios? Só eu, eu mesma E por traz eu ouço os ruídos: egoista, só pensa nela... Por muito tempo eu sempre pensei no coletivo e nunca em mim Até criei alguns projetos sozinha e mesmo assim falava no coletivos, tipo nós criamos, nós iremos fazer. Que nós, Preta Rara? A gente cresce contando com pouquíssima pessoas (olha eu falando por nós de novo 🤦🏾‍♀️) Eu cresci contando com pouquíssimas pessoas e na real brava mesmo no seco sem chover, são poucas que seguraram e seguram na minha mão. E foi assim que eu sobrevivi até aqui e agora antes tarde do que nunca, vou colocar um pouco do Eu na frente do Nós. Já é e segue o baile. #PretaRara #BeemBonita #PesaDona #pretascriadoras A foto com cara de séria é só pq eu gostei da foto viu, pq nessa nova fase eu continuarei sorrindo, só rindo✊🏿 Pq sorrir também é um ato político

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3) Drik Barbosa

Drik é o talento em forma de mulher. Dona dos hits ‘Quem tem Joga’, ‘Língua dos Campeões’, ‘Poetisas no Topo’ e ‘Inconsequente’, ela começou no cenário bem cedo, ainda com 14 anos de idade e até hoje levanta multidões e conscientiza com suas canções. 

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Eu amo tanto as fotos do álbum “Drik Barbosa” 🎉. Pra você, qual música do disco tem mais a ver com o mood dessa foto? ✨

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4) Clara Lima

Cria das batalhas de rima, Clara Lima vem conquistando cada vez mais espaço e faz parte do coletivo paulista 'CEIA ENT'. Além de cantora, ela também atuou no curta ‘NADA’, que foi exibido em Canes.  

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É que a fotógrafa me faz rir que nem boba 🥰🦁❤️ 📷: @beatrizgmartins

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5) Negra Li

Um dos maiores nomes do RAP nacional, Negra Li abriu espaço para muitas outras mulheres. Ela começou sua carreira com o grupo ‘RZO’, e após deixar o conjunto gravou músicas com Caetano Veloso, Chorão, Mano Brown e outras lendas. 


6) Kmilla CDD

Irmã de MV BILL, Kmilla CDD (Cidade de Deus), sempre esteve muito presente nos trabalhos do irmão. Ano passado lançou seu álbum ‘Preta Cabulosa’ e vem ganhando um super espaço no cenário.

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🙌🏿

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7) Tasha e Tracie Okereke

Famosas “it girls da favela”, as irmãs gêmeas tem um som mais voltado pro trap. Criadoras do movimento Expensive $hit, elas buscam empoderar e enaltecer a imagem da mulher preta de quebrada.