Máxima
Busca
Facebook MáximaTwitter MáximaInstagram MáximaGoogle News Máxima
Comportamento / Representatividade trans

Do sertão do Ceará para o mundo! Modelo trans se torna aposta da moda ao assinar contrato com agência respeitada: "Chegou o momento que tanto esperei"

Trazendo representatividade para o mundo da moda, Kayla Oliveira muda para São Paulo para viver sonho

Máxima Digital Publicado em 15/02/2021, às 11h43

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Representatividade trans: Kayla Oliveira assina contrato com agência de modelos que cuida da única Angel brasileira da Victoria's Secret - Fotos: Michael Rodrigues
Representatividade trans: Kayla Oliveira assina contrato com agência de modelos que cuida da única Angel brasileira da Victoria's Secret - Fotos: Michael Rodrigues

Natural de Tamboril, município com aproximadamente 25 mil habitantes, no sertão do Ceará, Kayla Oliveira (JOY Model) acaba de se mudar para São Paulo, onde desponta entre a nova geração de apostas da moda brasileira.

Aos 25 anos, a bela engrossa o time de modelos transgêneros do Brasil, que tem trazido representatividade ao mercado e quebrado importantes barreiras:

"Comecei minha transição por volta dos 20 anos. A aceitação da minha família foi tranquila, especialmente em relação às pessoas que eu temia. Fui visitá-los em um Natal, com os cabelos já compridos. Foi assim a primeira vez que me viram como Kayla", relembra.

A jovem chegou a trabalhar como operadora de telemarketing, onde vendia planos telefônicos, até que participou da seleção de modelos The Look of The Year, na qual ficou entre as finalistas da edição 2018.

Desde então, Kayla fechou representação com a JOY Model - mesma agência responsável pela carreira de Lais Ribeiro, a única Angel brasileira da Victoria's Secret - e acaba de fotografar campanhas para grifes de moda, joias e calçados: "Eu estava finalizando meus estudos, por isso adiei o início na moda, mas agora chegou o momento que tanto esperei", diz a bela, que pretende a usar a moda como instrumento de transformação.

"Quero poder usar a moda como plataforma para inclusão, para debate, para colaborar na busca por respeito às travestis e transexuais. É uma questão onde ainda há muito para evoluir. Precisamos de mais empatia e respeito!", finaliza.