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Comportamento / REPRESENTATIVIDADE IMPORTA

Ex-Miss Sergipe, Saiury fala sobre representatividade em concursos de beleza

Com descendência indígena, a modelo conta da dificuldade no início da carreira

MÁXIMA DIGITAL Publicado em 23/10/2020, às 10h26

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Saiury Carvalho, ex-miss Sergipe e modelo - Reprodução
Saiury Carvalho, ex-miss Sergipe e modelo - Reprodução

Assim como a mídia, concursos de beleza são conhecidos por exaltar um padrão esperado das mulheres. Em um país como o Brasil, um dos mais miscigenados do mundo, a representatividade nesses concursos ainda é pouca; quase inexistente – o que torna ainda mais importante as conquistas de Saiury Carvalho, ex-miss Sergipe e modelo. 

Natural de Aracajú, Saiury Carvalho, 28 anos, participou do primeiro concurso de beleza aos nove anos de idade. Desde então, a modelo vem se dedicando a este universo e chegou a conquistar o Top 5 do Miss Brasil em 2017, se tornando uma das mulheres mais lindas do país. 

Apesar da conquista, o início da carreira de Saiury foi difícil. “O trabalho que foi feito antes dessa conquista foi árduo e grande parte das pessoas não acreditavam em mim. Minha família não apoiava, marcas sergipanas negavam o meu trabalho. Passei por momentos difíceis de muita negação”, conta. 

Com descendência indígena, a modelo representa a etnia nos concursos e no mundo da moda. Para meninas mais novas, a questão da representatividade nesse meio majoritariamente branco é muito importante. “Quando somos mais jovens não trazemos conosco tanta personalidade e, nesse caso, sempre tem aquela mulher da TV que acaba sendo referência, por ter o perfil parecido ou pela semelhança na história de vida”, acrescenta. 

A representatividade vem com o intuito de ajudar essas jovens a verem que são capazes de conquistar os seus sonhos tanto quanto aquela mulher que as inspiram”, completa. Além disso, Saiury acredita que os concursos estão evoluindo, pois etnias diferentes e mulheres trans estão cada vez mais conquistando seu espaço.

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