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Comportamento / Carreira de modelo

Isa Crociolli comenta estereótipos da profissão de modelo relacionado à prostituição

A influenciadora, miss e modelo sempre amou o palco, mas revela que sofreu medos e desafios durante os anos de profissão

Máxima Digital Publicado em 25/10/2021, às 11h40

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Isa Crociolli comenta estereótipos da profissão de modelo relacionado à prostituição - Instagram
Isa Crociolli comenta estereótipos da profissão de modelo relacionado à prostituição - Instagram

A modelo, influenciadora e miss Isa Crociolli tem uma carreira no mundo da moda trabalhando por longos anos, junto à sua atuação como miss, nesse tempo, os maiores desafios enfrentados na profissão eram manter suas medidas no padrão recomendado, o que desencadeou situações desagradáveis em relação à comida.

"O palco era o meu maior amigo, e, hoje, a minha vida é o meu palco! Mas, manter a magreza e entrar nas medidas que era proposto, foi um desafio que desencadeou em mim, naquela época, alguns 'medos', achava que estar acima do peso era errado, deixava de comer", revelou.

Durante as atividades como modelo, que iniciou antes mesmo dos 18 anos, os pais de Isa sempre a acompanharam em vários castings, mas ficavam por vezes receosos com os trabalhos no ramo da moda.

"Meus pais me acompanhavam, mas sempre tiveram medo, há uma corrupção enorme neste meio. Só fui morar na capital quando terminei a faculdade e estava mais velha, confesso que isso me ajudou muito a ter cautela e pensar antes de aceitar qualquer trabalho", falou.

Isa contou também que despertou sua vontade em ser miss, durante as visitas às agências, por conta da sua altura.

"Nas agências, descobri que não era alta o suficiente para modelo de passarela, decidi então, expandir para a carreira de miss, onde continuei na passarela, mas de uma forma diferente", explicou a modelo.

Isa comentou sobre o seriado , da Globo, e destacou sobre os esteriótipos da profissão relacionada à prostituição, que a produção aborda.

"Apesar de ser um seriado baseado em fatos reais, não são todas as modelos que fazem. Aliás, quem é modelo de verdade abraça a profissão, não se submete a prostituição", falou Isa. Ela acredita na forma como o seriado reforça também os esteriótipos ligando a moda ao sexo, e ao uso do status da profissão, por quem não é modelo de fato.

“Não concordo em usarem o status de modelo sem ser, isso, na verdade ,é uma fraude! A pessoa que faz isso deveria ser multada! O seriado reforça estereótipos da profissão, e temos que mudar esse papel. No mercado de trabalho onde algumas meninas se submetem a isso, percebo que muitas querem dizer que a outra amiga é, para aliviar a barra, e isso eu acho um absurdo! É seríssimo julgar alguém sem fundamento”, complementou.

Isa revelou que já recebeu propostas desrespeitosas durante sua carreira como modelo, mas nunca aceitou.

“Em vários momentos recebi propostas, algumas de até 100 mil para sair com a pessoa, mas nunca achei que dinheiro de prostituição fosse o melhor para mim e acabei me distanciando ou bloqueando a pessoa que oferece esse tipo de proposta. Sempre foquei em deitar no travesseiro tranquila e com a minha paz, prefiro lutar por meus objetivos sem me corromper do que ser mal vista futuramente. Não é preconceito com quem faz, é discernimento!”, declarou.