A ativista Luisa Mell é acusada de fraude e preconceito religioso
Máxima Digital Publicado em 25/10/2019, às 16h01 - Atualizado em 28/10/2019, às 09h58
Luísa Mell compartilhou nesta quinta-feira, 24, uma publicação que chocou seus seguidores. A ativista divulgou uma foto de um cachorro com as patas cortadas em seu Facebook, declarando que ele havia sido vítima de um sacrifício religioso e que só não tinha morrido devido o seu resgate.
"Não tenho palavras, só choro. Em nome de uma religião, de uma crença, em um ritual, esse filhotinho teve as duas patinhas de trás e as orelhas cortadas, lentamente. Conseguimos fazer seu resgate antes de seu 'sacrifício final' e ele está conosco agora. Ele está medicado, vai passar por cirurgia e precisaremos criar próteses para ele", falou amiga de Anitta.
Após a apresentadora postar a imagem e o texto em suas redes sociais, uma internauta se revoltou e a acusou de estar mentindo: "Você é cômica e uma sensacionalista de quinta! Tenha respeito. Em primeiro lugar, é uma fêmea e estava em tratamento em uma clínica veterinária após ter sido atropelada... infelizmente, teve trombose e perdeu as extremidades. A tutora pobre, decidiu pedir ajuda e a funcionária da clínica levou até você... não foi um resgate seu! Foi uma ajuda sua. Por isso, não acreditem em tudo", revelou a mulher.
Logo depois do depoimento, a seguidora foi questionada sobre como sabia de tudo isso. Imediatamente, disse ser a veterinária da clínica em que o animalzinho foi atendido.
"Eu presenciei o atendimento desta cachorrinha na clínica, inclusive essa foto é da clínica! Sou veterinária e fizemos um corpo clínico para este caso", declarou.
Diversas pessoas criticaram Luisa Mell pela mentira, mas também a acusaram de promover o preconceito religioso. Uma delas foi Astrid Fontonelle, que não poupou críticas e pediu que ela deixasse de ser preconceituosa e estudasse mais.
“Leiam com atenção. Tudo. Reflitam. Chega de intolerância. Luisa Mell , mais uma vez, em nome da causa que abraçou, se mostra racista, intolerante com as religiões de matizes africanas, e como é adulta, inteligente, já poderia ter estudado mais”, falou Astrid.
Por conta da polêmica, Luisa reafirmou sua versão nas suas redes sociais, mas não comentou sobre as acusações de intolerância.
“Amigos, recebemos o pedido de ajuda por e-mail, de uma protetora que já ajudamos outras vezes. Ela nos contou a terrível maldade que aconteceu com esta cachorra. Foi usada em ritual macabro. Nosso corpo de veterinários confirmou que NÃO poderia ser atropelamento! Que eram lesões propositais! Nós resgatamos animais atropelados toda semana, temos bastante experiência no assunto. Esta cachorra está conosco, sendo tratada! Por causa de uma pessoa que diz que está com a cachorra e que ela foi atropelada, dezenas de pessoas estão tentando destruir com nosso sério e importante trabalho! Peço que esta pessoa que diz que é a veterinária responsável pelo caso se apresente com nome e telefone para que possamos confrontar as informações! Como podem ver, a cachorra está conosco! E, sim, foi vítima de crueldade e NÃO de atropelamento! Aguardo o contato! Porque aqui a gente mostra e prova! Porque falar qualquer coisa na internet é fácil… irresponsável e cruel. Desde o começo do ano, depois do resgate dos 1,700, dezenas de criadores e outras pessoas que têm seus negócios ameaçados pelo meu trabalho tentam me destruir… Todo dia outra mentira é lançada sobre meu trabalho… Minha idoneidade! Mas a verdade sempre se impõe! Já passei tantas vezes por isso… Espero que não consigam prejudicar tantos animais que salvamos graças ao apoio de todos vocês”, afirmou a loira.
