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Sete atitudes que farão a sua relação mudar para melhor

Desgastes comuns da convivência podem colocar sua relação em risco, mesmo havendo muito amor em jogo. Veja como driblar o problema e cultivar, dia após dia, o desejado “felizes para sempre”

Texto: Patrícia Affonso Publicado em 13/03/2017, às 13h34 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Sete atitudes que farão a sua relação mudar para melhor - Shutterstock
Sete atitudes que farão a sua relação mudar para melhor - Shutterstock
Nem sempre um casamento acaba por razões como falta de amor ou uma traição. Pequenas atitudes, que se repetem com frequência, tendem a causar desgaste e levar o casal a pensar no divórcio. Você, que divide a vida com alguém, sabe do que estamos falando: uma palavra agressiva aqui, uma invasão de privacidade ali... “Com o tempo, aquilo que parece bobagem vai se acumulando e pode se tornar insustentável”, pondera a terapeuta sexual e de casais Margareth dos Reis (SP). Reunimos a seguir sete atitudes prejudiciais ao relacionamento e ajudamos você (e ele) a fazer diferente.

1. Falta de comunicação
Dialogar é essencial: mantém o casal conectado, amplia o repertório... Acontece que, com a convivência, cada parte se volta mais para os próprios interesses e abandona um pouco a relação. Outra possibilidade é que a forma de conversar utilizada não seja adequada. “Então um dos dois tende a evitá-la para não se deparar com acusações ou cobranças”, afirma a terapeuta Margareth. 

ANTÍDOTO: ter uma boa comunicação não significa tagarelar o tempo todo. O importante é que haja um canal aberto e que o desejo de falar e ouvir reflita o interesse de um pelo outro. Para isso, criem um ritual de encontro, ao fi m do dia. Fale sobre o seu dia, pergunte sobre o dele... Mas não faça desse momento a hora da reclamação e dos lamentos. É claro que você pode abordar um problema ou outro, mas também precisa tornar essa ocasião prazerosa com boas histórias e carinho. 

2. Conduta desagradável
Quando criamos muita intimidade com alguém, vamos fi cando mais desleixados e adotamos (ou retomamos) comportamentos que não teríamos com outras pessoas. Pode ser falta de educação, desatenção... Até o cuidado com o corpo e com o que vestimos tende a diminuir. “A pessoa se sente tão à vontade que vai deixando de usar freios importantes”, analisa Margareth.

ANTÍDOTO: reflita sobre o modo como trata o seu parceiro (e como ele vem tratando você!). Será que você teria coragem de fazer o mesmo com um amigo próximo ou um cliente da sua empresa? Se a resposta é “não”, reveja suas maneiras. As tais palavrinhas mágicas — bom dia, obrigada, por favor e com licença — nunca devem cair em desuso. E não abandone cuidados que fazem de você alguém melhor (na forma de agir e em frente ao espelho). 

3. Intrigas familiares
Se você já proferiu frases como “você é igualzinho à sua mãe”, ou “você está fazendo como seu irmão”, alerta vermelho! “É uma conduta muito nociva que acaba colocando a família dele no cenário de um problema que deveria ser restrito a vocês. Além disso, o tom acusatório não ajuda na busca pelo desenvolvimento pessoal nem da relação”, diz a terapeuta.

ANTÍDOTO: corte as comparações negativas. “Quando for falar sobre alguma característica do seu companheiro que a incomoda, fale apenas sobre a vida de vocês e ressalte que gostaria de buscar um novo arranjo”, sugere Margareth. É normal que as pessoas repitam alguns padrões da família de origem, no entanto isso precisa ser calibrado para a vida a dois. 

4. Mágoas por problemas do cotidiano
Aqui entram deslizes como deixar a toalha molhada em cima da cama ou esquecer as luzes acesas. Tem gente que guarda raiva cada vez que esses incidentes se repetem. E, com o tempo, a tendência é uma das partes estourar! “Quem reclama fica cansado de reclamar; e quem escuta, cansado de ser cobrado”, destaca a expert.

ANTÍDOTO: é claro que você pode apontar esses probleminhas. Mas tente fazê-lo com paciência e gentileza. Dessa forma, o parceiro não fica ofendido e tem estímulo para fazer diferente da próxima vez. Conversem sobre como cada um precisa agir para cooperar para a ordem da casa e da vida a dois, alinhem expectativas e possibilidades juntos. 

5. Invasão de privacidade
Se você faz parte do time que não resiste àquela espiadinha no e-mail ou celular do parceiro, saiba que precisa rever isso. “Não se trata apenas de desrespeitar a privacidade do outro, mas o comportamento remete à insegurança. É necessário fortalecer a autoconfiança e a autoestima”, diz Cristiane M. Maluf Martin (SP), psicanalista e terapeuta de casais.

ANTÍDOTO: se desfaça das senhas do outro e não caia na armadilha de mexer no celular dele enquanto ele está no banho, por exemplo. “A mania de controlar e não respeitar a individualidade do parceiro, impedindo ou desencorajando que ele se comunique com outras pessoas, é desgastante e acaba minando qualquer relacionamento”, completa Cristiane. 

6. Intromissão velada
Depois daquela discussão mais acalorada ele vai chorar as mágoas do casamento para a mãe, e você, se aconselhar com a melhor amiga? Cuidado! Ter o suporte da família, dos amigos e eleger conselheiros é importante e saudável. O problema é vocês preferirem ficar colocando intermediários ou só se guiarem pela opinião de quem está de fora. 

ANTÍDOTO: quando um problema surgir, resolvam entre vocês, olho no olho. Só quem vive a realidade em questão sabe o que precisa e o que pode ser feito. “A decisão de comunicar os problemas conjugais para as outras pessoas deve ser de comum acordo do casal, caso contrário pode ser considerado uma traição, uma amplificação dos conflitos e, o que é pior, ferir a reputação do parceiro(a)”, diz Cristiane. 

7. Tomadas de decisão sem consulta prévia
É claro que você não precisa da palavra do outro para as mínimas escolhas do dia a dia. No entanto, como vocês têm uma vida em comum, as decisões que afetam a casa (e o casal) devem ser comunicadas e, se preciso, negociadas. “Tomar decisões em conjunto cria cumplicidade. A traição não é proveniente apenas da sexualidade, mas também de omissões e mentiras, no geral”, diz Cristiane.

ANTÍDOTO: resista a fazer aquela compra grande sem avisar. Para evitar esses ruídos de comunicação e poupá-los de ter que ficar fazendo “relatório” sobre cada passo (no caso do dinheiro), vocês podem definir uma parte do salário para os gastos em comum e outra para que cada um possa gastar conforme desejar.