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Um único passo para aprender a tomar decisões difíceis

Escolhas importantes, como ter ou não ter filhos, mudar ou não mudar de emprego etc. nos levam a conflitos entre o racional e o emocional. Veja como facilitar o processo de decisão

Diane Neubüser Publicado em 21/02/2017, às 08h17 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Com um único passo é possível tomar decisões acertadas - Foto Shutterstock
Com um único passo é possível tomar decisões acertadas - Foto Shutterstock
Tomar decisões pode ser um pesadelo para algumas pessoas. "Nós ficamos num conflito do nosso lado emocional com o lado racional. O nosso lado emocional procura o que é o mais desejado por nós, mas o racional busca o que é mais importante para nós", explica a psicoterapeuta e líder-coach Maura de Albanesi. Segundo a expert, quem tem mais dificuldade em lidar com as escolhas tende até a projetar a forma como essa decisão irá interferir na vida das outras pessoas. 

Um exemplo: "O emocional quer mudar de emprego. Mas aí surgem as perguntas: Como vou conseguir? Vou ficar sem dinheiro? Será que vai ser bom? Vou conseguir ajudar a pagar as contas em casa? Será que vou conquistar amigos no novo trabalho? Vou me dar bem? E, a partir desses questionamentos, travamos e ficamos estagnados, pois há uma tendência natural de a pessoa entrar na zona de conforto, em consequência do racional", destaca.

A dica? Confronte apenas os pontos positivos!

Segundo Maura, todas as vezes que estamos diante de uma decisão e não conseguimos, é porque há conflito do racional e emocional e para sair dele é necessário usar de uma estratégia: "Para tomar decisões, a primeira e única coisa que se deve fazer é listar os pontos positivos de cada escolha: O que há de bom em continuar no mesmo emprego? O que eu vou ganhar se mudar de emprego? Respondendo essas perguntas, enumerando os pontos positivos, você terá uma noção do que é melhor para você", enfatiza. "A decisão estará em cima de ganhos, e não das perdas. Isso é essencial, porque o ser humano odeia perder. Quando eu levo em consideração os pontos negativos, eu vou ver que posso perder o que tenho hoje na busca por algo melhor, e essa é minha zona de conforto. Então, levando em consideração apenas meus ganhos: se aqui eu tenho 10 pontos positivos e lá terei oito pontos positivos, portanto, melhor eu ficar. Assim fica mais fácil decidir", finaliza.