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Coronavírus / Cura!

Após cura da Covid-19, mãe de Yudi Tamashiro faz relato sobre dias de internação: "Eu passei doze dias no hospital vendo a morte de perto"

Em um vídeo compartilhado no perfil do apresentador em uma rede social, Tânia Tamashiro fez um apelo para que todos respeitem a doença

Máxima Digital Publicado em 31/03/2021, às 12h51

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Após cura da Covid-19, mãe de Yudi Tamashiro faz relato sobre dias de internação - Instagram
Após cura da Covid-19, mãe de Yudi Tamashiro faz relato sobre dias de internação - Instagram

Nessa terça-feira, 30, Yudi Tamashiro compartilhou um vídeo bem emocionante em seu perfil no Instagram.

Nas imagens, o apresentador apareceu ao lado de Tânia Tamashiro sobre sua cura da Covid-19.

A mãe de Yudi ficou 12 dias internada devido complicações em seu quadro da doença e teve alta. 

"Eu fiz questão de fazer um vídeo falando que eu venci a Covid. Tenho que falar um testemunho forte da minha vida, porque as pessoas estão vivendo esse momento de pandemia, de sofrimento, de dor. Só que as pessoas não conseguem mensurar e nem imaginar o que é a Covid para cada ser humano. Cada um sente de uma forma.", falou Tânia. 

A mãe de Yudi continuou: "O meu filho já teve, passou mal e foi parar no hospital. Não divulgamos. Mas ele passou mal, ficou isolado. Cada pessoa tem uma forma de sentir. A minha filha, de vinte e quatro anos, teve de maneira assintomática. Não sentiu nada.". 

Tânia falou sobre seu esposo, pai de Yudi, que segue internado na UTI e intubado por complicações da doença: "Mas infelizmente, o meu marido, o meu Nelson, está na UTI até agora intubado. Vivendo só nas máquinas. Nele deu de outra forma, deu uma parada cardíaca, uma parada nos rins. Deu mais forte. Eu sou testemunha do que é a Covid no corpo de uma pessoa. Eu passei doze dias no hospital vendo a morte de perto. É muito triste ter uma coisa andando dentro do seu organismo sem saber explicar o que é.". 

"As pessoas perguntam o que você está sentindo e você não sabe dizer. Não tem fôlego para falar qual é a dor, o que sente. O maior de tudo é o pavor. O pavor do desconhecido. De estar dentro de um hospital e saber que seus dois únicos fílhos estão aqui fora esperando. Esperando porque estão sozinhos porque estão sem eu e sem o pai, cada um em um hospital. É muito difícil.", disse. 

Por fim, Tânia fez um apelo: "Eu imploro a vocês: Respeitem essa doença. Tenham temor. Eu sei que muitos brasileiros tem que trabalhar, pegar ônibus, pegar filas. Tem que estar na rua. Mas faça com sabedoria. Faça uso de máscara, use álcool, tente se prevenir o máximo possível. É uma coisa horrível, uma doença horrorosa que ninguém merece passar. Nem que seja assintomático, nem que seja fraca, intubado, ninguém merece ter um corpo estranho dentro de si sem saber".