Em seu Instagram, a cantora rebateu o boato que surgiu de que gostaria de ser presidente e ainda manifestou contra a MP 910
Máxima Digital Publicado em 12/05/2020, às 15h28
Nesta terça-feira, 12, Anitta resolveu usar redes sociais por dois motivos importantes: esclarecer os boatos da candidatura à presidência do Brasil e se manifestar contrária a MP 910, medida provisória de regulamentação fundiária, defendida pela bancada ruralista no Congresso.
Nos Stories, ela falou: "Olha só, preciso dar um recado muito urgente, mas antes preciso falar outra coisa. Eu vi que saiu em algum lugar que disse que eu queria ser presidente do país. Eu não sei de onde surgiu, eu acho que foi de uma entrevista onde perguntaram se eu aceitaria um cargo público e eu falei 'eu nunca digo nunca pra nada, mas eu aceitaria desde que eu estivesse estudado e preparada para exercer o papel que eu teria que exercer."
"Isso é muito importante, porque eu vou dar um recado urgentíssimo e eu não quero que ninguém pense que é porque eu estou querendo entrar para a política. Eu só estou fazendo o meu papel como cidadã. Então, talvez esse boato veio dessa entrevista, mas não confere", esclareceu.
Em seguida, ela comentou sobre a proposta, chamada por ambientalistas de "MP da grilagem", foi proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.A bancada ruralista pressiona para que a proposta, que dispões sobre a regularização de ocupações em terras públicas federais, seja votada ainda esta semana.
"É isso que está acontecendo no nosso país nesse exato momento. Eles querem decidir essa coisa maléfica pra nossa vida. Eu estou aqui desesperadíssima. Isso é muito mais do que partido político. Isso é muito mais do que uma briga. Não se trata disso, se trata da Amazônia, da nossa floresta, do nosso pulmão do mundo inteiro. Não tem economia que salve a falta de natureza. Se a natureza morre, a gente morre junto", apontou.
"Com isso sendo aprovado, perdemos ainda mais direitos para os indígenas, que estavam no Brasil antes de todo mundo. A gente vai acabar com os direitos deles. A gente só tem desrespeito com a nossa Amazônia.", disse, criticando a política ambiental do governo e pedindo para seus seguidores pressionarem o presidente e congressistas.
Nos vídeos, ela mandou diversos políticos, entre eles, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e Jair Bolsonaro.
"Num momento que era pra estar preocupados com a vida das pessoas [durante a pandemia do coronavírus] estão preocupados em desmatar Amazônia. A gente precisa cobrar.", pedindo para os seguidores irem comentar nos perfis oficias dos políticos.
