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Danilo Gentili é condenado a 6 meses de regime semiaberto por injúria à Maria do Rosário: ''Quem vai me levar cigarro?''

Comediante usou o seu Instagram na noite desta quarta-feira, 10, para falar sobre o ocorrido

Máxima Digital Publicado em 11/04/2019, às 10h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Danilo Gentilli - Reprodução/Instagram
Danilo Gentilli - Reprodução/Instagram

Danilo Gentili foi condenado a seis meses e 28 dias de prisão em regime semiaberto pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo por injúria à deputada federal Maria do Rosário Nunes, podendo recorrer à sentença em liberdade.

O comediante usou suas redes para compartilhar uma notícia sobre a condenação e ironizou:

"Quem vai me levar cigarro?".

Danilo também gravou um vídeo ao lado de sua equipe do programa 'The Noite', exibido no horário nobre do SBT, dizendo que quem não fosse visitá-lo na prisão seria demitido.

Depois, o humorista publicou um texto formal se pronunciando sobre o assunto:

"Ao público, aos amigos e aos jornalistas, comediantes e artistas que após a minha condenação à prisão manifestaram apoio à liberdade de expressão: muito obrigado! Nunca esquecerei disso. Aos comediantes e artistas que pedem liberdade para político criminoso e chilicam contra uma possível repressão num possível futuro, mas que estão bem quietinhos agora: muito obrigado também por provarem que o meu ponto de vista é verdadeiro", escreveu.

O processo contra Gentili iniciou quando ele publicou uma série de postagens em seu Twitter ofendendo Maria do Rosário no ano de 2016.

O apresentador recebeu um documento, enviado pela Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, com um pedido de conciliação extrajudicial para que ele apagasse as publicações.

Ao invés de excluir as postagens, Danilo Gentili gravou um vídeo esfregando os papéis em suas partes íntimas.

Segundo a juíza federal Maria Isabel do Prado, o comediante injuriou a deputada "ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, atribuindo-lhe a alcunha de "puta", bem como expôs, em tom de deboche, a imagem dos servidores públicos federais e seu respectivo órgão, ou seja, a Câmara dos Deputados”.