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Famosos / Dia da Consciência Negra

Duda Reis fala sobre aprendizados antirracistas com Nego do Borel

A modelo aproveitou o Dia da Consciência Negra para contar os momentos que viu Nego sofrer racismo

Máxima Digital Publicado em 20/11/2020, às 16h12

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Duda Reis faz texto sobre aprendizados antirracistas com Nego do Borel - Reprodução/ Instagram
Duda Reis faz texto sobre aprendizados antirracistas com Nego do Borel - Reprodução/ Instagram

Nesta sexta-feira, 20, o Dia da Consciência Negra é celebrado no Brasil para efatizar a importância da luta antirracista. Por isso, Duda Reis usou suas redes sociais para fazer um texto sobre seu relacionamento com o cantor Nego do Borel.

Na publicação em seu Instagram, a modelo desabafou sobre os aprendizados antirracistas que teve desde o início do namoro dos dois, em meados de 2019, afirmando que saiu da "zona de conforto" pela primeira vez ao se deparar com episódios de preconceito vividos pelo noivo.

"Esse é o Maycon. Vocês o conhecem muito como 'Nego do Borel', não que ele não seja o Nego, ele é, mas é o Maycon também. Quando nos conhecemos, a sintonia foi de cara. Costumamos dizer que nos apaixonamos primeiro por nossa cabeça e maneira de pensar, e depois fomos realmente nos amando por inteiro. Quando digo por inteiro, é por inteiro, principalmente pelo brilho nos olhos. Eu sabia que o racismo existia, sempre soube, porém não sabia que ele era tão real e tão vivo como é", escreveu Duda no post ilustrado por uma foto dos dois em preto e branco.

A jovem disse ter visto de perto momentos em que pessoas atravessavam a rua ao ver o namorado apenas pela cor da sua pele, demonstrando medo até o momento em que perceberiam que ele era um artista famoso.

"Obviamente eu não sabia, eu não havia nunca saído da minha zona de conforto pra entender isso, mas o Maycon me mostrava e me ensinava, só que na maioria das vezes não precisei ser ensinada, eu só observava. Observava como as pessoas, antes de reconhecerem o Nego do Borel, mudavam de lado na rua, faziam cara feia, seguravam mais a bolsa, puxavam os filhos... até que num supetão, viravam uma chave e se alegravam ao ver e reconhecer o artista, isso vinha acompanhado de 'é você? Nossa, não reconheci! Desculpa, somos seus fãs'", detalhou.

Ela ainda condenou a visão de pessoas negras como marginais e explicou os motivos pelos quais sempre preferiu se manter neutra diante de pedidos para comentar críticas sobre o relacionamento inter-racial, dizendo que teve dificuldades para falar por crescer sem ver o racismo.