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Famosos / Tristeza

''Foi acusado de ser ladrão. Que lástima'', desabafa irmã de Ivete após morte de Jesus Sangalo

Mônica Sangalo escreveu desabafo emocionante sobre a morte do irmão Jesus Sangalo e falou sobre mágoa e tristeza do empresário

Máxima Digital Publicado em 12/11/2019, às 07h35 - Atualizado às 08h32

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Monica Sangalo, Ivete Sangalo e Jesus Sangalo - Instagram
Monica Sangalo, Ivete Sangalo e Jesus Sangalo - Instagram

A família Sangalo e o Brasil sofreram com uma importante perda na última quinta-feira, 07. 

Aos 54 anos, o irmão da cantora Ivete, Jesus Sangalo, não resistiu a uma infecção generalizada em decorrência de uma cirurgia bariátrica e deixou familiares desolados.

Mônica Sangalo, uma das irmãs da artista desabafou em sua conta no Instagram e contou detalhes sobre sua relação com o irmão, nesta segunda-feira, 11.

"Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes.Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa.", começou dizendo. 

Jesus Sangalo foi o principal empresário de Ivete e seu trabalho com a cantora alavancou a carreira da bahiana, no entanto, um suposto escândalo envolvendo desvio de dinheiro por parte do irmão estremeceu a relação dele com a cantora. 

Mônica defendeu Jesus e garantiu que ele nunca roubou a família. 

"Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da impressa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe, lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem.", desabafou. 

Leia o texto na íntegra:

"Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas.
Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da impressa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe, lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver."

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Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas. Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da impressa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe,lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver.

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