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Famosos / Sol a Sol

"Mulherão se olha no espelho e sabe o quanto ela é incrível", celebra Claudia Leitte sobre EP 'Sol a Sol'

O novo trabalho da cantora promete música eletrizantes, tropicais, com a cara do verão e dedicado à força da mulher brasileira

Máxima Digital Publicado em 10/12/2020, às 15h34

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Claudia Leitte lança novo EP 'Sol a Sol' e enaltece poder feminino - Divulgação
Claudia Leitte lança novo EP 'Sol a Sol' e enaltece poder feminino - Divulgação

O último show de Claudia Leittepresencial aconteceu no Dia da Mulher, 8 de março, em São Paulo. Logo após, a pandemia se instaurou no país e ela precisou cancelar o restante dos eventos. 

Nove meses depois, no dia 8 de dezembro, a cantora começou a divulgação do seu novo EP 'Sol a Sol'. A metáfora de ser uma gestação é da própria cantora. "Não foi intencional, mas depois de que foi finalizado, tudo se conectou. Meu último show aconteceu no dia 8 de Março, justamente no Dia Internacional da Mulher. E o CD demorou nove meses para ficar pronto, quase uma gestação. Achei essa coincidência incrível. Este projeto é feminino. O Sol é feminino. O Sol é uma estrela e ele é o símbolo da esperança. Acredito que ele representa a música da Bahia. Ele representa a mulher feliz, leve e alegre. Mas já venho há um bom tempo falando sobre o poder da mulher.”, declarou em coletiva de imprensa.

O novo trabalho chega nesta quinta-feira, 10, às 20h, em todas as plataformas digitais e acompanhado de Lyric vídeos inéditos.

São cinco faixas ao todo - duas faixas já lançadas: “Desembaça” e “Rodou”, uma parceria com o cantor Wesley Safadão, que ganhou também um clipe em 3D. O trabalho contará ainda com outras três faixas: “Mulherão”, “Afrontosa” (com Dadá Boladão) e uma versão em espanhol de Desembaça.

"Verão é feminino, bem exótico, bem baiano. Música axé, para dançar, se divertir. É a cara do verão. Tem um cheiro especial, uma temperatura. Eu faço música para meus fãs, para eles ficarem felizes, não tem outra intenção.", afirmou.

As músicas contam uma história. Todas as canções, menos Rodou, são em terceira pessoa. O intuito foi apresentar uma personagem feminina forte - que ela já traz desde os tempos de Babado Novo. 

Durante a quarentena, a mãe de Davi, 10 e Rafael, 7, e Bela, 1 fez duas lives para matar as saudades dos palcos, mas a falta de contato presencial com o público deixou o coração faltando algo.

"Sinto saudades do palco. A adrenalina é tudo. A música Rodou fala sobre um namoro que tive antes de me casar, no qual a gente rodou, rodou e acabamos voltando. Eu e meu empresário Pedro é quem decidimos como o clipe de Rodou aconteceria. O Safadão me ajudou a trazer essa vibe de estar no palco de novo, sabe? Eu participei de todas as etapas. Da escolha de cor a como iríamos trabalhar com o fundo infinito”, disse.

A cantora também comentou sobre as dificuldades na gravação diante da pandemia. Claudia ficou emocionada ao falar sobre os seus músicos e a distância da equipe. “Eu nunca tive Covid-19 nem ninguém da minha equipe. Mas, ainda que a gente se proteja, não temos controle de nada. Eu comparo isso a dirigir um carro. A gente não dirige só para a gente, porque precisamos olhar por todos e ao nosso redor. Gravar um videoclipe é muita responsabilidade. Tivemos de aprender a viver durante esse mau momento ao qual estamos passando. A escolha de investir em lyric videos foi por isso”, completou.

Sobre uma turnê para o próximo ano, o cenário ainda é incerto por causa das restrições. Claudia afirmou que tem shows marcados, mas que, diante das indefinições não sabe dizer o que vai acontecer. Ela ainda revelou que tem outras músicas prontas e que serão lançadas futuramente, mas que o EP não tinha espaço para elas.

O mini-álbum é uma celebração ao poder feminino e força da mulher brasileira. A música Mulherão é a maior homenagem do EP. Ela fala sobre o sol, as cores tropicais com uma letra imponente e inspiração em Gabriela, de Jorge Amado

“Mulherão é aquela mulher que tem uma autoestima consciente. Um mulherão não se debruça apenas nas emoções. A gente não pode ser controlado pelas emoções. Obviamente a gente se debulha em lágrimas, tem TPM e as fragilidades, mas essas coisas não definem a gente. Os infortúnios não definem a jornada de um mulherão. Ela sabe que pode contar com o outro. Eu sei quem eu sou. Eu sou incrível e maravilhosa. Existe uma vida pra mim. Essa é a mulherão”, apontou.

E acrescentou: “O Mulherão se olha no espelho e sabe o quanto ela é incrível. Ela se vê e se sente forte e inteligente. Eu penso na minha mãe quando falo sobre isso. Para mim, este é o símbolo de um Mulherão”.

O ‘Mulherão’ para Claudia é sua mãe, Ilna Leite, que inclusive, está no lyric da canção.

Sobre o impacto da forma virtual de divulgação das músicas por causa do período, a loira enfatizou que embora as ferramentas digitais ajudem a promover o trabalho, elas não são capazes de substituir a energia de um show ao vivo pertinho.

"É uma ferramenta que a gente sempre teve a disposição (divulgação online), desde a época do Orkut lá atrás, e a gente está se adaptando ainda mais nesse momento (da Covid-19), mas o show ao vivo, a troca, o calor... Não vejo a hora, por exemplo, de cantar essas músicas no palco. Eu acho que essas músicas vão ficar muito mais fortes. Elas nunca vão substituir a energia que tem (no show). A maneira que a gente está divulgando agora ela vai acrescentar futuramente, eu acredito que vai ser muito positivo, sim, mas sem dúvida nenhuma o tete a tete não pode ser substituído jamais. O calor, a muvuca, não, (o digital) não substitui a energia, mas sem dúvida vai trazer um carinho, sim, no coração”, finalizou.