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Famosos / Denúncia

Pai de Neymar Jr. abre o jogo sobre projeto 'Neymar da Penha': ''Não me deixa feliz''

O empresário prefere que o nome do filho seja usado para a valorização do esporte

MÁXIMA Digital Publicado em 07/06/2019, às 12h28 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Rafaella Santos, Neymar e Neymar Jr - Reprodução/Instagram
Rafaella Santos, Neymar e Neymar Jr - Reprodução/Instagram

O pai de Neymar foi ao Instagram para se posicionar sobre o apelido que internautas deram ao Projeto de Lei 3369/19, 'Neymar da Penha'.

Usando uma foto de sua família, o pai do jogador agradeceu o apoio que tem recebido e colocou: "Agradecemos imensamente o apoio de todos e compreendemos a boa intenção da iniciativa de Projeto de Lei. Mas a única coisa que queremos nesse momento é justiça. Ver uma lei ser feita em nome do meu filho, por conta desse lamentável episódio, não me deixa nada feliz. Ao contrário: meu filho quer apenas a verdade e a paz de volta."

O empresário ainda levou em consideração a luta das mulheres: "As mulheres conseguiram prosperar muito até agora e consideramos a defesa dos direitos das mulheres e as leis que as protegem como fundamentais, a exemplo da Lei Maria da Penha. Assim como também entendemos como importantes as leis que protegem as pessoas de acusações indevidas. Mas isso não pode ser confundido com o caso do meu filho. A única coisa que queremos, no momento, é provar a verdade desse caso, a inocência dele. Se um dia for feita uma lei em seu nome, que seja pela valorização do esporte, pois o futebol é o que move sua vida e a razão pela qual ele é conhecido."

A proposta foi protocolada pelo deputado federal Carlos Jordy. O político explicou sua intenção na web: "Serve para coibir condutas inconsequentes de pessoas que podem prejudicar a vida de inocentes."

ENTENDA

Neymar foi acusado de estupro na última sexta, 31. Uma mulher fez um Boletim de Ocorrência em São Paulo, afirmando ter sofrido abuso do jogador em Paris, no dia 15 de maio.

Na noite do último sábado, 1º, ele se pronunciou na web.

Ele afirmou que jamais faria algo desse tipo, pediu desculpas à família pela exposição e expôs diversas mensagens trocadas com a mulher: "Espero que a Justiça olhe as mensagens e veja o que aconteceu. É com muita tristeza e dor no coração que faço esse vídeo, que explico isso, uma situação bem chata não só pra mim, como pra minha família. Peço perdão a eles por colocá-los nessa situação, eu não queria e fui induzido a isso. Foi uma armadilha e acabei caindo. Mas que isso sirva de lição."

Com as mensagens, é possível ver que eles mantiveram contato antes e depois de se encontrarem e que, na visita, ele estava bêbado. Também há fotos íntimas. 

VERSÃO DA MULHER

O 'Conexão Repórter', programa do SBT apresentado por Roberto Cabrini, recebeu, com exclusividade, Najila Trindade, a mulher que acusou Neymar Jr. de agressão e estupro.

Durante a entrevista, a moça reafirmou que foi vítima de estupro e de agressão. Najila detalhou a noite em que tudo aconteceu. “Sou uma pessoa comum, que trabalha, estuda, sou modelo, estudante de Designer de Interiores, que gosta de esportes, dança, sou filha, mãe e sou comum. E fui vítima de estupro, agressão juntamente com estupro”, começou ela.

COMO TUDO COMEÇOU

A modelo conheceu o craque pelo Instagram: "Mandei uma imagem para ele, mas não foi nude. Ele respondeu, e começamos a conversar. Um tempo depois, ele pediu meu whatsapp e eu passei".

Questionada por Cabrini como a conversa se desenrolou, ela disse que sempre teve desejo em ter relações sexuais com o jogador: “Conversei com ele como uma pessoa comum, com intuito sexual, era um desejo meu e ficou claro pra ele isso”.

ATO

Ao chegar no hotel, o atacante do PSG e a estudante de Design trocaram carícias, e ela perguntou se ele tinha preservativo. Ele respondeu que não, e os dois continuaram se acariciando.

Segundo a loira, instantes depois, Neymar a virou de bruços e “cometeu o ato” enquanto “batia na minha bunda violentamente”, mesmo com ela pedindo, por diversas vezes, para que parasse.

ADVOGADO QUE LARGOU O CASO

“O advogado não estava acreditando totalmente em mim e senti preconceito da parte dele. Porque ele disse pra mim que ‘vai ter que cortar a unha’. Deu a entender: ‘você não foi estuprada, fez porque você quis, então vou isentar essa parte. Vou usar agressão porque tenho as provas que são as fotografias’. Acho que ele só acreditou em mim porque ele viu a foto que o próprio Neymar mandou pra mim”, contou ela.

CONVERSAS PÓS CRIME

Najila Trindade alegou ter continuado as conversas após o estupro para que pudesse provar o que aconteceu naquele quarto de hotel:
"Continuei conversando para que ele não parasse de falar comigo, e assim eu conseguisse provar tudo que ele fez. Eu quero justiça".