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Famosos / Dia da Mulher Negra

Taís Araújo fala sobre a trajetória de Carolina de Jesus e emociona os fãs: "O Brasil não é um país justo"

Carolina Maria de Jesus foi uma das primeiras e mais importante escritora negra do Brasil

Máxima Digital Publicado em 25/07/2020, às 10h10

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Taís Araújo sempre usa seu Instagram para falar sobre questões raciais. - Instagram / Bruna Castanheira
Taís Araújo sempre usa seu Instagram para falar sobre questões raciais. - Instagram / Bruna Castanheira

Taís Araújo encantou os seguidores ao compartilhar nesta sexta-feira, 24, mais um vídeo sobre "50 Brasileiras".

Desta vez, Carolina Maria de Jesus foi a homenageada e deixou a atriz muito emocionada. No vídeo, a esposa de Lazaro Ramos conta a história da escritora que faleceu em 1977.

"Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre a história de uma escritora brilhante: Carolina de Jesus. Natural da cidade de Sacramento, Carolina foi neta de escravizados e passou por grandes dificuldades em sua vida. Já em São Paulo, foi catadora de papel para alimentar os filhos e narrou de forma arrebatadora muito de sua trajetória em suas mais de 5 mil páginas manuscritas, divididas entre romances, crônicas, poemas, contos, peças e até canções que denunciavam a desigualdade social e racial que vivia na própria pele.", iniciou.

"Sua obra mais famosa “Quarto de despejo” a fez ser uma das primeiras mulheres negras a serem publicadas no país e traduzida mundo afora. Seu livro virou peça e ela foi interpretada pela atriz Ruth de Souza, mas isso não quer dizer que ficou rica e famosa, pelo contrário, o reconhecimento de seu trabalho foi breve, o que logo a fez voltar para a sua vida humilde. Mas a magnitude de sua escrita não nos deixa esquecer o quão grande é Carolina Maria de Jesus", completou.

Emocionada, ao final do vídeo Taís completa afirmando que "Carolina é a prova de que esse país não é justo.

Nos comentários, os admiradores da atriz se emocionaram. "A lágrima que ficou presa na sua garganta rolou em meus olhos! O Brasil não é um país justo", comentou uma fã. "Faz isso comigo não! Não consigo parar de chorar", desabafou outra.

Uma terceira seguidora contou um relato sobre como conheceu a obra: "Li 'Quarto de despejo' com 14 anos, eu acho. Na verdade, minha avó leu para mim. Eu havia ficado doente e ela lia comigo para me distrair e até hoje vez ou outra acontece alguma situação que nos lembra o livro. Realmente uma leitura incrível!".

Neste sábado, 25 de julho, é celebrado o Dia da Mulher Negra. Em homenagem a grandes mulheres, separamos uma lista de livros que abordam questões raciais.

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