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Famosos / Medo

Taís Araujo revela medo após Giovanna Ewbank ter adotado Títi

Taís Araujo abriu seu coração e falou sobre o medo após Giovanna Ewbank adotar Títi

Máxima Digital Publicado em 03/08/2022, às 15h30

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Taís Araujo revela medo após Giovanna Ewbank ter adotado Títi - Instagram
Taís Araujo revela medo após Giovanna Ewbank ter adotado Títi - Instagram

Giovanna Ewbank recebeu Taís Araujo para um bate-papo no Quem Pode, Pod, seu podcast com Fernanda Paes Leme

Durante a conversa, a apresentadora relembrou como começou sua amizade com a atriz. Giovanna contou que tudo começou quando Títi, sua filha, chegou ao Brasil e Taís ligou para ela. 

"A nossa relação começou assim que a Titi chegou no Brasil e você me ligou. A gente nunca tinha se falado. E você me falou: 'Estou muito feliz com a sua maternidade e disponível para conversar sobre o que quiser. Conte comigo para o que você precisar. Agora você faz parte de nós", contou.

Giovanna disse que, no início, não sabia que o racismo era algo tão presente na vida dos brasileiros e que isso atingia, inclusive, aqueles que tem melhores condições financeiras. 

"Eu não tinha noção. Você me contou que estou em uma escola particular e sempre viu mulheres pretas em posição de servir. E precisava de uma professora preta para se ver. E me pediu para que eu tivesse essa visão na hora de escolher o colégio da minha filha. Isso para mim foi de uma importância. Foi um parâmetro que comecei a ver a partir daí", disse ela.

Taís falou que imaginou que Títi seria alvo de atitudes preconceituosas: "Eu pensei: Caramba, o que vai ser de uma menina negra, africana, criada por dois brancos dos olhos azuis em que o mundo está a serviço deles? O seu tipo físico e o do Bruno Gagliasso é o que tem mais passabilidade, é a perfeição. O que seria dessa menina? A Giovanna não sabia da missa a metade. Não fazia a mais vaga ideia. Ela foi movida pelo amor, o que foi legítimo".

 "Ela vai ter acesso a vários lugares, a comprar muita coisa, mas, ao mesmo tempo, é uma solidão. Na escola, está implícito que o lugar de pessoas parecidas com você não é ali no banco. Você se sente inadequado", continuou.

A atriz prosseguiu: "Na minha escola, você contava durante muito tempo nos dedos de uma mão só quantos negros tinha. Eles me chamavam de negralhaça. Quando chegou outra menina negra na minha sala, eles falaram que não queriam. Me colocaram para competir com ela. Como se eu fosse maneira, podia passar, mas ela não. Essa era a Barra da Tijuca nos anos 90. Por isso eu pensei na Titi. Será que ela ia ter pessoas negras em volta dela?".