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LGBT / Mês da visibilidade trans

Aplicativo promove homenagens a personalidades importantes no 'Mês da Visibilidade Trans'

O SCRUFF, aplicativo mais seguro e melhor classificado para gays, bissexuais, trans e queer se conectarem, trouxe um projeto de visibilidade para essas pessoas

Máxima Digital Publicado em 24/01/2022, às 15h30

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Aplicativo promove homenagens a personalidades importantes no 'Mês da Visibilidade Trans' - Freepik
Aplicativo promove homenagens a personalidades importantes no 'Mês da Visibilidade Trans' - Freepik

O SCRUFF – aplicativo mais seguro e melhor classificado para gays, bissexuais, trans e queer se conectarem e o único fundado e gerido por pessoas LGBTQIA+ – trouxe um novo projeto para o Mês da Visibilidade Trans. Em parceria com o Gay Blog BR, eles trarão uma homenagem aos protagonistas na luta por direitos dos cidadãos LGBTQIA+, em publicações no blog e no perfil do app no Instagram.

Além de apoiar as ações da Semana da Visibilidade Trans realizada pela Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), o SCRUFF busca mostrar o excelente desempenho dessas pessoas em diversos segmentos da sociedade.

As pessoas homenageadas são o pesquisador, artista e autor transgênero Ian Habib, criador e coordenador do Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA); Alexya Salvador, mulher trans, preta e periférica, mãe, professora, pastora e militante dos direitos humanos; a premiada atriz Glamour Garcia, figura atuante em prol do feminismo e dos direitos da população LGBTQIA+; Filipe Catto, artista trans não binária, cantora, instrumentista, compositora, ilustradora e designer; a criadora de histórias em quadrinhos, cartunista, chargista e desenhista de humor Laerte; o cantor, ator, modelo e influencer Kaique; o escritor e youtuber trans Jonas Maria; e Erica Malunguinho, a primeira mulher transexual eleita como deputada estadual, por São Paulo.

Desde 2004, o dia 29 de janeiro foi definido como o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Essa data é marcada para que seja lembrado de que a sociedade precisa combater a violência, a discriminação, a desinformação, o preconceito e a transfobia sofridos por um dos grupos sociais mais vulneráveis da nossa sociedade, a população trans.

Segundo uma pesquisa que mapeia adultos transgêneros e não-binários no Brasil desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), cerca de 2% da população brasileira é de pessoas transgênero ou não binárias: são 4 milhões de indivíduos em uma população estimada em 2020 pelo Banco Mundial em 212,6 milhões de cidadãos.

De acordo com as informações do Relatório Parcial do Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil, no país, que é o que mais mata pessoas LGBTQIA+, foram registradas, em 2021, 207 mortes, com 187 assassinatos e 18 suicídios.

O relatório Atlas da Violência 2021, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), confirmou o aumento do valor bruto das notificações de violência física em 5,6% e de 13,5% quanto à psicológica contra esta camada da sociedade. Enquanto as notificações de tortura reduziram 3,4%, outros tipos de violência aumentaram em 30%.

O SCRUFF, que está presente no Brasil desde 2018, se mostrou parceira da comunidade mesmo nestes tempos difíceis, participa ativamente de eventos da cena, divulgando, apoiando e patrocinando, além de realizar eventos próprios e em parcerias, como este.

Fundado em 2010 por Johnny Skandros e Eric Silverberg, agora seu CEO, disponível gratuitamente em dispositivos iOS e Android, o SCRUFF é uma gigante comunidade que conecta mais 15 milhões de membros em todo o mundo, em 180 países e 6 continentes e pode ser acessado em 9 idiomas: inglês, italiano, espanhol, português, alemão, francês, japonês, chinês e árabe.