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LGBT / Saúde mental

Benjamin Cano fala sobre a importância dos cuidados com a saúde mental na comunidade LGBTQIA+

Apresentador e influenciador Benjamin Cano contou que pretende criar um projeto social voltado para pessoas LGBTQIA+ em vulnerabilidade

Máxima Digital Publicado em 28/03/2022, às 15h20

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Benjamin Cano fala sobre a importância dos cuidados com a saúde mental na comunidade LGBTQIA+ - Divulgação
Benjamin Cano fala sobre a importância dos cuidados com a saúde mental na comunidade LGBTQIA+ - Divulgação

No país onde há mais mortes de pessoas LGBTQIA+, não é de se surpreender que questões como a saúde mental, sejam extremamente importantes, porém, pouco debatidas. Isso contribui para o aumento de vivências de sofrimento, transtornos de ansiedade e depressão e, até mesmo, risco de suicídio.

O apresentador Benjamin Cano, casado com o empresário francês Louis Planès e vivendo no país há mais de 10 anos, é um dos que apoia a ideia de que a saúde mental desse público seja amplamente falada e defendida pela sociedade:

“Há uma grande necessidade de aumentar o incentivo aos cuidados à saúde mental dentro da comunidade LGBTQIA+ e isso precisa ser feito o mais rápido possível”, desabafou o apresentador.

As redes de apoio social e afetivo são extremamente fundamentais no processo de acolhimento e promovem a construção conjunta de soluções e empoderamento de grupos sociais. Os laços afetivos, sejam através de amigos e familiares, podem influenciar de maneira significativa o desenvolvimento e o bem-estar pessoal.

Segundo dados obtidos pelo The Trevor Project, para um jovem LGBTQIA+, a existência de um adulto próximo que o aceite e acolha diminui em 40% a chance de uma tentativa de suicídio, por exemplo. E isso se estende às relações familiares mais próximas, especialmente, pai e mãe, onde nem sempre a aceitação é bem-sucedida.

Benjamin contou que pensa em criar um projeto para levar atendimento psicológico a esse público em vulnerabilidade.

“Acredito que não só as empresas e políticos devam criar projetos visando atender esse problema, como também pessoas públicas (LGBTQIA+ ou não) precisam usar o seu espaço nas redes sociais para falar sobre o assunto, e não apenas em setembro, quando acontece a campanha de prevenção ao suicídio”, pontuou.