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LGBT / Finalista!

Criança do Ano: Menina trans de 11 anos é finalista do concurso

Kai Shapelly é finalista do concurso "Criança do Ano", promovido pela Times em parceria com a Nickelodeon

Máxima Digital Publicado em 21/01/2022, às 10h30

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Criança do Ano: Menina trans de 11 anos é finalista do concurso - Instagram
Criança do Ano: Menina trans de 11 anos é finalista do concurso - Instagram

A história de Kai Shappelly, uma menina trans de 11 anos, está marcada no universo do ativismo. 

Kai é uma das 20 finalistas do concurso "Criança do Ano" da revista Times em parceria com a Nickelodeon, que honra jovens líderes em áreas como justiça social, ciência e educação.

A jovem menina ficou mundialmente conhecida por ficar na porta do senado do Texas, nos Estados Unidos, em 2021, enquanto estava sendo discutido o banimento do tratamento de transição para a população mais jovem como crianças e adolescentes.

Aos seis anos de idade, Kai deu um passo importante para a população LGBTQIA+. Ela, que já sabia que era uma menina trans, protestou com o apoio de sua família uma proposta de lei que restringia o uso sanitários públicos por pessoas trans de acordo com o sexo designado em seu nascimento. 

Em seu discurso diante em uma comissão parlamentar do Senado para explicar o posicionamento de muitos políticos que criticam a pauta trans em uma tentativa de somar votos, ela disse: "Eu fico triste em saber que alguns políticos usam crianças trans como eu para ter votos de pessoas que me odeiam só porque eu existo".

"Deus me fez assim. Deus me ama por quem eu sou. E Deus não comete erros", complementou.

Kimberly Shappelly, mãe da menina, disse, em uma entrevista a uma TV local, que ter Kai como filha a fez ser uma pessoa melhor.

"Não é sobre ela ter me ensinado algo. É apenas o que ela é. É por isso que ela conseguiu fazer a transição em uma idade tão precoce. Ser mãe de uma criança trans que é constantemente atacada, me tornou uma pessoa melhor. Me tornou uma cristã melhor", falou. 

"O Ativismo é importante para mim porque é um modo de mostrar que nós pertencemos a algum lugar. É um modo de mostrar que lutaremos pelo que é certo. Não nos calaremos", disse Kai em uma entrevista a Time.