Máxima
Busca
Facebook MáximaTwitter MáximaInstagram MáximaGoogle News Máxima

Inspiração: conheça a história de empreendedorismo de Vitor Mortara

Uma magrela, duas amigas e uma atitude empreendedora: foi assim que Vitor Mortara, de 28 anos, transformou uma ideia simples em algo lucrativo — vender gelinhos pelas ruas da capital paulista

Máxima Digital Publicado em 25/05/2015, às 12h26 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
meu negocio é uma bike - Divulgação
meu negocio é uma bike - Divulgação
"Em outubro do ano passado, após um dia cansativo e quente, a minha prima Alice, de 19 anos, comentou que não queria fazer mais nada da vida a não ser sair pelas ruas vendendo gelinho.  Levei a sério o devaneio dela e comecei a pensar que poderíamos montar um negócio que rendesse uma grana extra. Passei a minha infância em Jundiaí, no interior de São Paulo, e lá o comércio de picolé em forma de gelinho é comum. No entanto, aqui na capital, onde moramos, nunca havia visto ninguém vendendo. Era uma oportunidade real! As ideias surgiram aos poucos e, de repente, eu e Alice criamos o Le Sacolé, um food bike que, a princípio, circularia nas ruas dos bairros de Pinheiros e Vila Madalena. O diferencial do produto são as receitas, preparadas com suco de fruta natural e pouco açúcar, para garantir o sabor original e a refrescância. A identidade visual da marca e a decoração da bicicleta foram criadas pela amiga e artista plástica Malu, de 28 anos. Ela gostou tanto do projeto que resolveu encabeçá-lo conosco. No começo passeávamos com a bike e fazíamos paradas estratégicas, como na frente de lojas. Hoje, somos contratados para participar de eventos, festas infantis, casamentos... A produção aumentou tanto que a minha cozinha não dá mais conta. Para arcar com a demanda, alugamos uma cozinha que funciona no estilo coworking (compartilha espaço e materiais com outros cozinheiros). Por incrível que pareça, eu e as minhas sócias ainda levamos as nossas profissões em paralelo: trabalho num café, a Alice faz estágio numa escola e a Malu atua com montagem de exposições. Usar a bike como ‘loja’ foi uma ideia que surgiu naturalmente, porque não temos carro, e que trouxe outros benefícios: custo baixo, já que não gastamos com combustível, e grande mobilidade, uma vez que conseguimos fugir do trânsito. Sempre divulgamos na nossa página do Facebook o local em que iremos estacionar e a clientela fica esperta! Os sacolés custam entre R$ 3 e R$ 4 e vendemos, em média, mil unidades por semana. Os sabores mais pedidos são laranja com manjericão, maracujá com gengibre e caipirinha. Acho que, além das receitas gostosas, o que importa é a qualidade dos ingredientes usados. Isso faz toda a diferença no que você entrega para os clientes e, consequentemente, no retorno que recebe.”