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Magnésio x Gordura

Uma dieta rica no nutriente ajuda a manter a silhueta enxuta e mais qualidade de vida

Máxima Digital Publicado em 26/03/2017, às 13h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Com a alimentação é possível manter os níveis adequados do nutriente, sem precisar de suplementação - Shutterstock
Com a alimentação é possível manter os níveis adequados do nutriente, sem precisar de suplementação - Shutterstock

A deficiência de magnésio afeta diretamente as glândulas suprarrenais, que regulam as respostas do corpo ao stress. De acordo com a médica e nutricionista Carolyn Dean, autora do livro How To Change Your Life With Magnesium (Como Mudar Sua Vida com Magnésio, em tradução livre para português), a baixa do mineral libera um excesso de adrenalina, que aumenta o nervosismo e a ansiedade em situações de crise. "Quando os níveis tornam-se equilibrados - com a ajuda de uma alimentação rica em magnésio ou o uso de suplementos -, a quantidade de cortisol, hormônio do stress que favorece o acúmulo de gordura especialmente na região abdominal, é diminuída", diz a nutricionista funcional Vanessa Portella (RJ). Mas a expert alerta: para um emagrecimento eficaz não adianta só suplementar o magnésio, é fundamental também seguir uma dieta de baixas calorias (1200/dia) e praticar atividade física.

Um cardápio com boas doses de magnésio é fundamental para que o metabolismo utilize a glicose adequadamente, evitando assim que ela se acumule na corrente sanguínea e leve o organismo a criar uma resistência à insulina. O magnésio reduz em até 51% esse processo, propiciando um equilíbrio do açúcar no sangue, segundo pesquisa da Universidade de Yale (EUA). O mineral ainda aumenta a quantidade de células receptoras de vitaminaD, nutriente que dificulta o crescimento das células de gordura, elevando a queima lipídica em 80%.

Superalimentos
Com uma dieta rica em magnésio é possível manter os níveis do mineral em alta no organismo, sem a necessidade de apelar para as pílulas de suplementos vitamínicos. A nutricionista Ana Paula Souza, especialista em fisiologia humana, nutrição funcional e esportiva (SP), avisa que o consumo deve ser diário para surtir efeitos, como a redução da ansiedade e a perda de medidas. No geral, aumente a ingestão de verduras verdes, ricas em clorofila, porque a proteína que compõe esse pigmento fotossintético das plantas forma uma camada em volta da molécula de magnésio, ajudando o mineral a ser mais bem absorvido pelo metabolismo. Além disso, os vegetais verdes contêm magnésio, cálcio, vitaminas do complexo B, vitamina C e fibras. Sementes, castanhas e feijões são igualmente excelentes fontes de magnésio. A nutricionista sugere abaixo as comidinhas que você deve incluir no dia a dia para suprir as necessidades do nutriente.

Frutas e hortaliças: abacate, banana, folha de beterraba, beterraba, grão-de-bico, figo seco, ervilha, mandioca, lentilha, quiabo, batata com casca, fécula de batata, uvas-passas, algas marinhas, soja, espinafre, brócolis, couve.

Grãos e derivados: cevada, granola, aveia, farelo de aveia, arroz integral, farelo de milho, farelo de arroz, farelo de trigo, farinha de centeio, gérmen de trigo, farinha de trigo integral.

Nozes e sementes: amêndoas, castanhas, amendoim, pistache, soja, nozes, sementes de abóbora, girassol e gergelim. Esses itens secos fornecem mais magnésio do que os torrados.