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Vitiligo: especialista em dermatologia explica sobre a doença que afeta sister do 'BBB22'

Geisa Costa revela que as manchas não têm cura, mas têm controle com tratamentos que vão de imunossupressores até a fototerapia

Máxima Digital Publicado em 15/02/2022, às 19h00

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Vitiligo: especialista em dermatologia explica sobre a doença que afeta sister do 'BBB22' - Instagram
Vitiligo: especialista em dermatologia explica sobre a doença que afeta sister do 'BBB22' - Instagram

O vitiligo tem se tornado um dos assuntos mais comentados na internet. Isso porque, Natália Deodato, uma das participantes do Big Brother Brasil 22, tem a
doença.

No vídeo de apresentação para o programa, a modelo revelou que foi diagnosticada aos 9 anos. Após três anos de tratamentos, a sister aceitou a condição e ressaltou que o que falta nas pessoas é informação.

A médica especialista em dermatologia, Geisa Costa, idealizadora do Art Beauty Center (São Paulo e Uberaba/MG) tirou todas as dúvidas sobre o problema.

O vitiligo é uma enfermidade caracterizada pela despigmentação da pele na forma de manchas. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 0,5% dos brasileiros
possuem a condição.

"As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos, que são as células responsáveis pela formação da melanina - pigmento que dá cor à pele", explicou a médica.

À princípio, as causas da despigmentação ainda não estão claramente estabelecidas. Mas, a especialista em dermatologia destaca que fenômenos autoimunes parecem estar associadas. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem ser alguns dos fatores que desencadeiam ou agravam a condição.

Sintomas:

Os primeiros sinais surgem em forma de manchas claras e placas. As lesões são simétricas e aparecem no corpo de maneira bilateral. Ainda, é comum pessoas com
a condição terem despigmentação de mucosas como gengivas e perda da cor de pelos e dos cabelos.

"É mais comum em braços, pés, mãos, joelhos, umbigo, olho, nariz, órgãos genitais, lábios e ao redor da boca”, revela Geisa Costa.

Diagnóstico e tratamento:

Para a médica, com o exame clínico no consultório já é possível ter o diagnóstico.

“Para avaliar se tem outros problemas ou se o vitiligo está associado a alguma doença autoimune, podemos pedir exames de sangue e até teste genético”, revela.

“O tratamento depende do quadro do paciente, se as lesões são recentes, a quantidade de pele acometida e o local. Com isso, o uso de corticoides, imunomoduladores, fototerapia, crioterapia podem ser prescritos”, concluiu Geisa Costa.