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Você tem alergia à picada de insetos?

Uma simples mordidinha de formiga pode levar à morte. Veja as reações possíveis e os cuidados para tratar a complicação

Raquel Maldonado Publicado em 12/01/2018, às 15h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Qualquer reação fora do comum merece investigação médica - iStock
Qualquer reação fora do comum merece investigação médica - iStock

Coceira, vermelhidão, inchaço e até erupções no local da mordida. Esses são os sintomas mais comuns sofridos por quem tem alergia à picada de insetos. Normalmente, o incômodo dura alguns dias e desaparece em seguida, mas em alguns casos as feridas podem infecionar. Além de compressas frias para diminuir o desconforto, em alguns casos o médico pode receitar anti-inflamatórios e anti-histamínicos.

Segundo a bióloga Julinha Lazaretti (SP), da Alergoshop, normalmente os sintomas acima referem-se à alergia a insetos sugadores de sangue (mosquitos, pernilongos, borrachudos).  Já as reações à picada de insetos que injetam venenos, como as abelhas, vespas e formigas, podem ser mais graves, com risco de morte, inclusive. “A alergia vai se agravando de forma severa a cada nova picada. É possível que já na segunda vez ocorra o choque anafilático, cujos sintomas são inchaço do rosto, aperto no peito e dificuldade para respirar, voz rouca, língua inchada com sensação de garganta fechada, tontura, desmaio e perda de consciência”, alerta a especialista.  Nestes casos é imprescindível auxílio médico.

Qualquer reação fora do comum, mesmo não tão grave, merece investigação. Exames podem ser solicitados pelo médico para descartar uma alergia mais forte. Já se for comprovada a sensibilização, o especialista vai dizer como a pessoa deve agir caso uma nova picada resulte em reações mais agudas.  “Nos EUA existe uma caneta de adrenalina autoinjetável que pode ser usada tão logo as reações se iniciem, possibilitando que o paciente chegue ao hospital com segurança. Existe uma campanha grande para que o medicamento chegue ao Brasil”, destaca a bióloga.

Lembrando que as alergias possuem grande influência genética. Portanto, se os pais ou algum parente próximo tem alergia, é sempre bom ficar atento. Em caso de rinite, asma ou dermatite, o risco de também é maior. Segundo Julinha, existem exames que dosam anticorpos específicos a determinadas substâncias, mas só são solicitados caso já haja alguma suspeita.

De qualquer forma, vale tudo para não levar a picada, seja pelo risco de vida ou só pela coceira. Evitar áreas infestadas, passar repelente com regularidade e usar mangas e calças compridas em áreas com muitos insetos é o melhor caminho.