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LGBT / MÚSICA

Dupla queer portuguesa mete o pé na porta do conservadorismo

Agressive Girls é intensamente formada por e Diana Santos (Diana XL) e Tânia Caldeira

Ezatamentchy Publicado em 10/05/2024, às 10h29

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O projeto é também uma contribuição para o emergente universo queer e feminino - Divulgação
O projeto é também uma contribuição para o emergente universo queer e feminino - Divulgação

"Uma sonoridade sem concessões", assim se define a dupla portuguesa Agressive Girls, intensamente formada por e Diana Santos (Diana XL) e Tânia Caldeira. O EP de estreia, lançado em janeiro deste ano, está disponível na página do Bandcamp, onde descrevem sua música como uma fusão entre "beats sujos e barulhentos" e uma "voz crua e sentimental".

Elas dizem que, enquanto vocalizam "sobre as frustrações com o mundo e com quem as enfrenta", é o "namoro entre a vida e a morte" que as alimenta. A estética punk, com elementos eletrônicos e influências do metal, mantém-se fiel ao formato pop.

Temas como "o que é ser uma mulher artista" e "o que é ser uma mulher queer artista", experiências pessoais como "a crise da habitação" e a "vida precária" em Lisboa atravessam as letras das canções, construídas durante 2023.

Após colaborarem pela primeira vez no EP "Mastiga", lançado por Tânia Caldeira no ano passado como Dakoi, os "interesses semelhantes" e a "maneira de trabalhar" levaram-nas a criar um tema em conjunto, "Não levo a mal", que as convenceu a estabelecerem-se como dupla sob o nome Agressive Girls.

O EP de estreia "nasceu da necessidade de expressar sua luta" e de "buscar superação e paz após um momento difícil". "As batidas fortes e raivosas expressam sua vontade de finalmente vencer e encontrar satisfação", afirmam. O projeto é também uma contribuição para o emergente universo queer e feminino, contrastando com as artistas nacionais mais ouvidas.

Por Ezatamentchy