Objetivo é debater diversidade sexual e identidade de gênero dentro de um movimento campesino
Com o intuito de debater sobre a diversidade sexual e a identidade de gênero dentro de um movimento campesino, pela primeira vez na história o Movimento Sem Terra (MST) realiza um Encontro Nacional de Travestis e Transexuais. O evento, em Fortaleza (CE), teve início na segunda-feira (6) e vai até o dia 10 de maio, com a presença de pessoas de todas as regiões do país.
Symmy Larrat, secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), fez parte da mesa de abertura do encontro e disse que enquanto as pessoas trans não estiverem em todos os lugares, o preconceito ainda vai ser mais difícil de ser rompido.
“É essa convivência que naturaliza as relações humanas. E isso passa por se organizar politicamente nos fóruns políticos de organização da sociedade como um todo. O MST dá um exemplo disso, realizando seu primeiro encontro nacional de travestis e transexuais”, declarou.
A gestora definiu o encontro como um momento histórico. “Nossa Secretaria não podia deixar de estar presente, demarcando espaço e apoiando o MST, que tem sido um movimento que tem dado um exemplo de solidariedade para todo o país. Foi assim durante toda a pandemia, ajudando a alimentar as pessoas e proporcionando que elas sobrevivessem; e tem sido assim também agora, no Rio Grande do Sul, enfrentando toda essa tragédia”, lembrou Symmy Larrat.
O evento coloca em debate temas como: política públicas para a população trans e travesti no campo; direitos humanos e saúde da população LGBTQIA+; direitos conquistados e possibilidades de acesso à saúde da população trans e travesti; organização da luta de travestis e transexuais no Brasil; MST e a diversidade sexual e identidade de gênero, entre outras.
