A ginecologista e obstetra Dra. Karen Morelli explicou os principais benefícios desse método contraceptivo
Máxima Digital Publicado em 01/08/2023, às 14h30
De acordo com os dados disponibilizados pelo Google Trends, houve um aumento de 105% nas pesquisas relacionadas ao DIU entre 2017 e 2022. A ginecologista e obstetra Dra. Karen Morelli explicou que esses resultados corroboram com a crescente procura e interesse das mulheres pelo método contraceptivo, observada pelos médicos nos consultórios.
"Cada vez mais, as mulheres desejam um método contraceptivo de longa duração e que proporcione mais segurança e conforto, além de um impacto hormonal reduzido em relação ao resultado dos anticoncepcionais. O DIU é uma das formas mais eficazes de se evitar a gravidez e apresenta até mesmo uma interferência menor no metabolismo", disse a especialista.
Atualmente, a médica explicou que existem dois tipos de DIU: o hormonal (Mirena e Kyleena) e não hormonal (de cobre e de prata).
"Assim, da mesma maneira que a sua composição, cada um possui um estilo de funcionamento diferente, com a escolha dependendo do perfil e objetivos de cada mulher", disse.
A especialista também comentou que a implantação do DIU ocorrerá somente após a realização de alguns exames ginecológicos para descartar a presença de alterações anatômicas e de infecções ou problemas na região.
"A colocação pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que a paciente não esteja grávida. Todo o processo é feito no consultório médico, de forma simples e indolor", explicou.
Pacientes com endometriose ou em período pós-menopausa geralmente são as que recebem mais indicações para o uso do DIU de Mirena.
"Lembrando que outras opções contraceptivas mais simples sempre devem ser consideradas antes do dispositivo", comentou.
Demais contraindicações também incluem as mulheres que apresentem: anormalidades anatômicas no útero; infecção ginecológica ativa; câncer uterino; e sangramento ginecológico de origem não esclarecida.
"O DIU de cobre também não deve ser implantado em pacientes com alergia ao material, enquanto o DIU de Mirena não pode ser usado por quem teve câncer de mama nos últimos cinco anos", alertou Dra. Karen.
Quem é Dra. Karen Morelli?
Médica especialista em saúde da mulher, a Dra. Karen Morelli é formada em Ginecologia e Obstetrícia pela PUC-SP, com especialização em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO. A profissional também é aprimorada em Mastologia pelo IBCC, além de especialista em Imaginologia Mamária pelo CBR e preceptora da residência médica de radiologia em imaginologia mamária no HMCP da PUC-Campinas.
Atualmente, a Dra. Karen Morelli atende via agendamento médico em consultório particular.
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