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Mitos e verdades sobre usar, ou não, protetor de calcinha

Protetores diários para calcinhas dividem opiniões e geram dúvidas. Esclarecemos algumas delas aqui. Confira

Texto: Greyce Alvarenga Publicado em 06/08/2015, às 16h32 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

Quando o assunto é saúde íntima feminina, uma certa polêmica surge - e não é para menos, já que é algo muito delicado. O assunto da vez são os amados ou temidos protetores diários, aqueles bem fininhos que aderem à calcinha como um adesivo. O item tem consumidoras fiéis, outras que nunca usaram e aquelas que têm pavor em pensar neles, devido ao medo de ser prejudicial. E, de fato, pode ser!

Para não colocar sua saúde em risco, Zsuzsanna Dinbsp;Bella, ginecologista, professora da EPM-UNIFESP, explicou quais são os principais mitos e verdades que giram em torno do assunto. Anote aí!
1. Protetor diário é um mini absorvente.
Mito. "O absorvente menstrual possui camada plástica e maior capacidade de absorção para reter os fluidos da menstruação. Por isso, é mais espesso e tem tamanho maior do que um protetor diário. Por sua vez, os protetores se dividem em dois tipos: aqueles feitos para o início e final da menstruação, que possuem uma fina camada plástica para reter pequenos fluxos, e os respiráveis, que são ideais para o uso diário pois são feitos com um material poroso que permitem a circulação do ar", explica a médica. No dia a dia, fuja da primeira categoria, pois esta sim pode te causar danos. 
2. O uso de protetores diários é prejudicial porque abafa a região íntima
Mito. Diferentemente da barreira plástica dos absorventes menstruais, o protetor de uso diário é feito de material respirável com microporos que permitem a ventilação e não abafam a região genital. 
3. O uso diário do protetor aumenta as chances de desenvolver infecções.
Mito. Foi comprovado, por meio de estudo realizado e acompanhado por ginecologistas, que o protetor diário, quando utilizado corretamente, não aumenta as chances de infecções, como por exemplo a candidíase. "Por ser feito de um material respirável, que não abafa e nem altera a condição natural da região íntima, tem o efeito contrário ao do boato. Ele ajuda a prevenir possíveis infecções que podem ser causadas pela umidade que fica na calcinha", diz Zsuzsanna.  
4. É preciso trocá-lo durante o dia.
Verdade. A mulher pode trocar o protetor sempre que achar conveniente para se sentir limpa e seca. Porém, o mais indicado é substituí-lo, ao menos, duas vezes ao dia para garantir qualidades máximas na adesão à calcinha, na integridade do protetor diário de calcinha e na atuação do sistema de controle de odores.
Segundo um estudo realizado pela UNICAMP, 92% das mulheres se sentem mais seguras quando estão usando o item, e durante a pesquisa, nenhuma apresentou problemas ou desconforto causados pelo protetor. Então, pode ficar despreocupada: desde que você mantenha a higiene em dia - lembre-se que o excesso dela também pode te prejudicar, retirando microorganismos necessários para a região intima - e escolha o modelo ideal para o seu período do mês, sempre fugindo dos que abafam, não há problemas em ser uma adepta dos protetores de calcinha.

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