Conheça a trajetória
de Gizelly Bicalho


Inspiradora e empoderada, a advogada
criminalista revelou detalhes de sua carreira
em um ambiente machista e reforçou sua luta
diária pelos direitos das mulheres.


Ela sempre enfrentou batalhas: 'As coisas
nunca foram fáceis. Até para vir ao mundo,
eu tive que enfrentar a vontade do meu pai
de me abortar. Minha mãe que insistiu e
disse que ia ter o bebê
'. 


'Depois disso, minha vida toda foi assim:
meu pai batendo na minha mãe, comigo na
barriga dela; depois minha mãe ficou viúva
quando eu tinha 6 anos e eu tive que
amadurecer muito rápido
', contou.


'Desde pequena, quando me perguntavam o que
eu ia ser quando crescer, eu dizia que ia
aparecer na televisão. Eu sempre gostei dessa
coisa de falar, comunicar…'


Com o exemplo da mãe, que trabalhava na roça
- com tarefas majoritariamente masculinas, ela
não se acanhou na hora de optar por fazer uma
faculdade desafiadora para muitas mulheres:
Direito.


Uma coisa é ser advogado homem, outra é
ser uma advogada: 'Nós vivemos em uma
sociedade machista, a advocacia é patriarcal
e a advocacia criminal é formada por
homens, na maioria
'.


'Passei por todos os tipos de desrespeito na
minha profissão, que você possa imaginar.
De juízas não me respeitando por ser jovem,
por ser esteticamente bonita…'.


Gizelly passou por uma situação delicada em que
teve uma foto sua de biquíni exposta com o intuito
de diminuírem sua capacidade profissional.


'Existe uma lei que machuca e mata todos os
dias, que chama machismo. Mulheres
morrem por conta disso
'.


'Eu sou uma jovem LIVRE. Eu sempre falei
que meu Instagram é de uma mulher livre.
Eoutra coisa: ‘Se a advocacia não está
preparada pra isso, ela que lute, porque ela
TEM que me aceitar’'.

            Luta pelo direito das mulheres!


'Minha missão é lutar contra o machismo,
empoderar mulheres, falar e mostrar que
nosso corpo é livre. Nós, mulheres, somos
livres e minha capacidade intelectual não é
ligada à minha vida pessoal
'.


'Minha luta continua. Nós, mulheres,
precisamos lutar todos os dias'.

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Texto: Gabriele Salyna
e Marina Pastorelli
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR