Fonoaudióloga
explica a Disfonia


Ela explicou que estar sem voz pode ter relação com
quadros mais graves do que uma rouquidão.
Ela esclareceu dúvidas sobre níveis da questão,
causas e cuidados que devem ser tomados com a voz.


A Dra. Cristiane Romano explicou que a disfonia é
um dos principais impactos na voz de uma pessoa.


'Dada a sua importância na comunicação
cotidiana e em relações interpessoais e
profissionais, as alterações da voz podem ter um
grande impacto sobre o dia a dia das pessoas'.


Ela representa todas as dificuldades ou
alterações na emissão natural dela.
Seu surgimento está relacionado a uma
alteração funcional ou orgânica das pregas vocais.

Mas o que é disfonia?


Esforço ao emitir a voz, dificuldade em manter,
rouquidão, variações na frequência, falta de
volume ou projeção, afonia, dor, falta de ar ao
falar e engasgos.


Segundo Cristiane,
alguns sintomas são:


Leve, moderado, intenso e extremo.
'Importante informar que a disfonia não é
caracterizada como uma doença, mas
sintoma presente em diversas condições'.


Ela pode ser classificada
em quatro níveis:


As causas da disfonia são diferentes
de acordo com o tipo de alteração.

Quais as causas?


Neste caso, não há nenhuma alteração estrutural
das pregas vocais, e a disfonia é causada pelo
mau uso ou abuso da voz.

Disfonia funcional:


Alterações anatômicas primárias das
cordas vocais que causam disfonia.
Podem ser unilaterais ou acometer as
duas pregas vocais.

Disfonia orgânica:


Se iniciam como disfonias funcionais que, sem
o tratamento, evoluem para o surgimento de
alterações na estrutura das pregas vocais.

Disfonia orgânico-funcional:


Tomar, pelo menos, 2 litros de água por dia, em
temperatura ambiente, evitar fumar e ingerir
bebidas alcoólicas, evitar gritar ou falar muito alto.


Os principais cuidados
com a voz são:


Tratar adequadamente alergias e doenças
respiratórias, buscar uma vida com menos estresse,
que gera diversas alterações de fala e manter uma
alimentação balanceada.

Cuidados com a saúde:


'O otorrinolaringologista faz o diagnóstico por
meio de exame clínico e exame de imagem.
Já o fonoaudiólogo faz um exame para
determinar o tipo de disfonia, o grau de intensidade'.

Como tratar:


'Lembre-se que a rouquidão persistente não é
normal e exige a procura por profissional de saúde
especializado para acompanhamento e tratamento',
finaliza Cristiane Romano.


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todas as dicas da fonoaudióloga
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Texto: Gabriele Salyna
e Marina Pastorelli
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR