Pompoarismo:
o que é e quais
benefícios


A importância de falarmos sobre o corpo e os
prazeres femininos está se tornando cada dia
mais urgente. Quem foi que disse que mulheres
não podem explorar seus desejos sexuais? 


Conhecer sua região íntima e o que te agrada
na hora do sexo é essencial para que a
relação sexual seja plenamente satisfatória,
sem falar na masturbação, que exige um
autoconhecimento super pessoal.


Diante disso, a Máxima, resolveu bater um papo
com a especialista Rayana Campos, ginecologista
do Grupo Pardani, sobre pompoarismo.


'Pompoarismo uma prática milenar, relacionada a
questões sexuais, mas não está só ligada a isso.
Ela pode fortalecer e melhorar a saúde do assoalho
pélvico, reparando casos de incontinência urinária'.


'Se tornou conhecido através das gueixas japonesas
e mulheres tailandesas que faziam shows,
expulsando objetos da vagina. Mais tarde, foram
desenvolvidos exercícios que previnem disfunções'.


Lendo assim, o pompoarismo parece ser um bicho
de sete cabeças, mas não. Apesar de simples, é
necessário a condução de alguém capacitado.


'O ideal é que a mulher que quer iniciar seja sempre
orientada por um profissional, principalmente em
casos em que a mulher quer fortalecer a região da
sua musculatura pélvica'.


Os instrumentos usados no pompoarismo são:
ben-wá, personal, colar tailandês e cone
vaginal. Cada um deles irá exercitar a vagina
de maneira diferente, estimulando habilidades
motoras da região íntima.


'Existem inúmeros benefícios, tanto na parte
sexual, como melhora do vaginismo, melhora
da lubrificação vaginal, melhora do prazer na
relação sexual, redução da dor na penetração'.


'Os benefícios vão reduzir e melhorar quadros
de incontinência urinária e prolapsos vaginais.
Pode ajudar a mulher a se conhecer melhor e
melhorar inclusive sua autoestima'.


A respeito de contraindicações, Rayara conta
que 'deve-se tomar cuidado em casos de
gestação e pacientes que inseriram DIU
recentemente', então, excluindo esses casos,
é só se jogar no autoconhecimento.

Quer conferir o papo completão?
Acesse nossa matéria completa! 

Texto: Bruna Goularte
Edição: FLÁVIA ALESSANDRA
Créditos: DIVULGAÇÃO/TENOR