O ator comentou sobre como a peça com Reynaldo Gianecchini aumentou sua visibilidade nas ruas
Máxima Digital Publicado em 14/09/2023, às 11h10
Em 2023, Bruno Fagundes iniciou uma nova etapa na sua vida profissional, o ator faz parte do elenco da peça teatral A Herança que, na capital paulista, conquistou 22 mil espectadores durante os seis meses que ficou em cartaz.
Após o sucesso em São Paulo, a peça, que também conta com a participação de Reynaldo Gianecchini, estreia no Rio de Janeiro nessa quinta-feira, 14, e, em conversa com a Quem, Bruno comentou sobre o sucesso da trama e como está impactando em sua vida.
"A gente ficou realmente surpreso com a recepção do público, na verdade, mas dentro do meu coração, e conhecendo muito teatro, sendo um espectador voraz de teatro, eu sabia que a peça tinha esse potencial, sabe? Agora, quando o teu potencial realmente acontece, é um salto grande, entre uma coisa e outra", disse.
"E como a planteia ficou absolutamente estasiada, apaixonada pelo texto, isso realmente foi uma surpresa muito positiva para a gente. Eu imaginava que a peça fosse ficar dois meses em cartaz e está há seis meses. Não estou só realizando um sonho, mas dando um passo de realização muito grande", falou.
"Acho que quando eu estava no ar na novela, não ganhei um seguidor [risos]. Talvez porque eu fazia um personagem que não era tão, digamos, agradável. Ele era um personagem muito indigesto, as pessoas tinham muito ranço E com A Herança está acontecendo um negócio que é muito raro de acontecer: estou andando na rua e alguém grita: A Herança! [risos]", completou.
"Fomos um dia ao show da Priscilla Alcântara e umas oito pessoas pararam a gente. Isso não aconteceu comigo na novela. Isso é só o sinal de que alguma coisa eu fiz certo", acrescentou.
"Temos relatos de pessoas que viram seis vezes, parte 1 e parte 2. Olha quantas horas de teatro? É muito lindo isso. Eu consegui me expressar, expressar a minha arte, a minha expressividade na potência máxima, com muito rigor, muito estudo, muita dedicação, e que tocou o coração das pessoas, independentemente do veículo", afirmou.
"Quando eu falava que eu ia fazer uma peça de seis horas, em duas partes, as pessoas me chamavam de louco e falavam que ia dar errado. Hoje, estou conseguindo provar o contrário, que na verdade não só deu certo, como deu muito certo. A ponto de ser reconhecido na rua por esse trabalho", disse.
"A gente não tinha certeza se ia conseguir viajar, por ser uma peça muito ambiciosa, especialmente para sair da sua sede, mas decidimos que, se ela fez sucesso em São Paulo, poderia também fazer no Rio. A gente não tem mais patrocínio, então estamos indo no risco da bilheteria, para fazer essa temporada relâmpago de seis semanas", continuou.
