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José de Abreu move três ações contra Cássia Kis por falar homofóbicas

O ator, que tem uma filha trans, falou sobre as ações contra a atriz após falas homofóbicas em entrevista para Leda Nagle

Máxima Digital Publicado em 18/11/2022, às 10h10

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José de Abreu move três ações contra Cássia Kis por falar homofóbicas - Gshow/ Instagram
José de Abreu move três ações contra Cássia Kis por falar homofóbicas - Gshow/ Instagram

José de Abreu, de 76 anos, integrou três ações contra Cássia Kis, de 64 anos, após falas homofóbicas da atriz durante uma entrevista a Leda Nagle. A informação foi divulgada no site da jornalista Heloisa Tolipan e foi compartilhada pelo o ator em suas redes sociais.

O ator, pai de uma filha trans, expôs sua indignação contra a intérprete de Sidália, em Travessia, que mora no país que mais mata LGBT'S no mundo.

“Fiquei muito chocado, triste com o que a Cássia falou, porque tenho uma preocupação grande com a minha filha. Ela mora na Califórnia, que é um local superaberto, mas quando vem pra cá, fico bastante tenso, porque o Brasil é o país que mais mata trans”, disse José.

“Ficaria preocupado de não estar com ela o tempo todo, porque estou gravando muito", desabafou o ator, que desaconselhou Bia, sua filha, voltar para ao Brasil para as festas de fim de ano.

“O Supremo Tribunal Federal considera crime de homofobia igual ao de racismo, então, é um crime contra a sociedade. Não é contra um indivíduo, é contra um monte de pessoas”, frisou.

Segundo Heloisa, a advogada que está representando José é a especialista em Direito Antidiscriminatório, Luanda Pires: “Entramos com uma representação no Ministério Público Federal. Uma notícia-crime.".

"A gente avisa ao Ministério Público da ocorrência do crime para ele apurar e, após investigação preliminar, propor uma ação penal em desfavor da Cássia em razão do crime de LGBTfobia.", explicou a advogada.

"Além disso, na parte Cível propomos uma ação civil coletiva, pedindo uma indenização, cujo valor vai ser revertido à população LGBTQIA+.", falou.

"E, na Via Administrativa, ingressamos na Secretaria de Justiça de São Paulo, com uma denúncia pelos mesmos fundamentos, por cometer LGBTIfobia”, concluiu ela, presidente da Associação Brasileira de Mulheres LBTIs, em São Paulo.