Máxima
Busca
Facebook MáximaTwitter MáximaInstagram MáximaGoogle News Máxima
LGBT / LGBT

Nany People sobre travestis na televisão: “Estamos sendo vistas, ouvidas e respeitadas”

Além de comentar sobre o mercado de trabalho, a atriz comentou sobre a PL que planeja propibir casamento de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil

Máxima Digital Publicado em 08/11/2023, às 13h10

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Nany People sobre travestis na televisão: “Estamos sendo vistas, ouvidas e respeitadas” - Instagram
Nany People sobre travestis na televisão: “Estamos sendo vistas, ouvidas e respeitadas” - Instagram

Nany People, de 58 anos, comentou sobre seu espetáculo Nany é Pop! que estreia essa semana no Rio de Janeiro. Em conversa com a revista Veja, a atriz falou sobre trevestis na dramaturgia e comentou sobre a PL que visa proibir casamento entre pessoas LGBTQIAPN+ no país.

“Tem uma geração que acha que a vida aconteceu depois que inventaram o Tik Tok. O que mais me emociono são pessoas jovens me reconhecendo, me agradecendo”, disse a artista.

Sobre as travestis no mercado audiovisial, Nany falou: “Acho que não só aumentou, como agora a gente tem conseguido respeitabilidade até no próprio ambiente de trabalho. Fiz cinco audiovisuais em menos de seis meses".

"Fiz um filme que chama Vai ter troco, onde faço uma empregada desconstruída. Fiz Um dia cinco estrelas, onde faço uma mãe cis… O mercado se expandiu muito. Estamos sendo vistas, ouvidas e respeitadas, embora o caminho seja longo”, falou.

Já sobre a PL que pretende proibir o casamento entre pessoas do mesmo gênero, Nany lamentou: “Isso é cortina de fumaça que a bancada evangélica levanta, sobre a moral da lei dos bons costumes. Te garanto que conheço muito pastor evangélico que faz coisas que nem o diabo sabe fazer".

"Então fica essa cortina, de voltar atrás de uma coisa que é constitucional. E tentar mexer nessa lei é como dizer que racismo não existe. Você fere diretamente o direito de ser, estar, permanecer e ficar numa sociedade", falou.

"Nem eles são padrões de exemplo. Eles fazem isso para distrair a população de coisas muito mais importantes que temos que pensar”, concluiu.